sábado, 6 de setembro de 2008

My died butterflies in the wall [Part.3]

Name: My died butterflies in the wall
Banda: the GazettE
Personagens: Reita x Ruki (Principal); Aoi x Uruha (secundário)
Gênero: Yaoi (Boys Love), Drama
Avisos: Conteúdo homossexual; Enquanto várias meninas querem possuir os gazeboys, eu tento encontrar uma maneira de que eles me possuam D: Enfim, até o próximo jogo de truco da PSCompany, eles não são meus u_u'

Sinopse: Uma pequena alma fascinada por borboletas. Takanori, um jovem que a pouco descobriu o que tinha e resolveu definir o que não queria ter, como o amor. Akira, um rapaz despojado que largou tudo para desbravar becos de Tóquio e esqueceu o que era ser amado. Uma rivalidade inevitável, uma redescoberta, uma perda de memória e a mágica das borboletas.

N.a: Eu digito minhas fics aqui mesmo no lugar de postar aqui do blog. Então, erros ortográficos são mais que normais.



N.a 2: Qualquer eventualidade, ou erro de nomes de lugares. Sinto muito.



N.a 3: Então, galerë, eu disse que terminaria a fic assim que chegasse em casa ._. Bom, eu NÃO cheguei em casa XDD Fui para a casa do Lucas fazer o trabalho do filme ._. E lá não tem computador G_G *Lucas na era Mesozóica*



Ruki POV

Depois do incidente no borboletário o próximo que encostasse em mim, tomaria um chute. Sério. Já não me bastava esbarrar de frente...Digo, ser agredido de frente por um babaca daqueles e adivinhe? Meu ódio estava totalmente focalizado na chuva de verão, foi só a menção da desgraçada e ela me aparece bem no caminho para casa.

Não que eu não gostasse de chuva. Eu a odiava. Odiava o verão, pois além de chover quando eu menos esperava, e precivasa, o calor das tardes era de matar qualquer um. Nervoso, enxarcado, agredido e mais que puto da vida eu cheguei em meu apartamento.

Agora, era apenas eu e minhas donzelas. Só. Sem barulhos do trânsito, sem as grossas gotas de chuva e principalmente, sem idiotas. Graças ao meu guarda-chuva, e ao meu "sexto sentido", minha pequena não havia sido danificada e eu finalmente poderia coloca-la junto as outras na moldura nova que comprei da óptica perto de Tsukiji.

Ainda me lembro do sorriso do vendedor. Era um moreno, mais alto que eu...E não sei porque, mas a frase:"Qualquer um é mais alto que você, Taka" soltada por Kouyou me veio a mente e fez meu sangue ferver e uma veia estalar em minha testa. Cretino. Enfim, o rapaz da óptica. Tinha o sorriso mais branco que eu já havia visto, digno de algum comercial de creme dental.

Como ele conseguia sorrir vivendo num mundo tão podre?

Era interessante, como as pessoas se apegavam a coisas materiais e emocionais. Se apoiavam em lembranças felizes, escondendo as tristes e relembrando as marcantes. Eu não tenho desse privilégio, sou um rejeitado por qualquer entidade divina, um fulano qualquer que esqueceu quem era e como foi parar onde estava.

Um ninguém. Sem sentimentos para se apegar, lembranças para se apoiar ou marcas do passado para se lembrar.

Vazio.

Bagunçei meus cabelos que gotejavam os rastros da chuva ainda presente lá fora, fechando a porta do apartamento e em seguida o guarda-chuva. Não me preocupei em mais do que deixa-lo na varanda para secar e em colocar a caixa em cima da mesa de jantar. Logo em seguida, pensei em já emoldurar minha pequena. Porém, pego doença muito fácilmente e gripe mais ainda. Resolvi banhar-me primeiro.

Além do mais, um bom banho quente me faria esquecer dos problemas...Esquecer dos problemas, ótimo trocadilho com a minha mente de merda.

Deixei a bolsa em cima da cama e tirei todos os utensílios e roupas que usava. O ar-condicionado estava desligado, a temperatura estava ambiente. Ou seja, calor. Nunca consegui usar o banheiro com a porta fechada, por isso, adentrei no box, fechando a fina porta de vidro e ligando o chuveiro.

Água. Eu queria tanto ser uma gota de água, num rio. Sempre seguindo o curso, sem se preocupar para onde vai. Uma gota de água não deve se perguntar quem é e porque está ali. Ela apenas...Segue o curso. Segue como eu venho fazendo a meses. Fluindo numa direção incerta, sem saber, ou querer saber, onde irá parar.

Tão livre, tão pura e tão desapegada. Vendo lugares novos, nunca parando em lugar algum. Contendo um final imprevisto.

Oh, ótimo Takanori. Filosofando sobre uma gota d'água. Incrível como a solidão chega num ponto desesperador a uma pessoa.

Deixei a água cair sobre o meu corpo. Lavando minha mente, alma e preocupações. Não que eu fosse alguém solitário. Eu tinha ao Kou e a minha mãe, já estava muito bom. Tinha as lembranças dos meses passados e minhas adoráveis borboletas.

Eu não precisava de mais, eu não queria descobrir mais.

Tudo que eu precisava já estava ao meu alcanse. E o que não estava era porque não deveria estar comigo. Simples.

Algumas pessoas poderiam ficar desanimadas ou desmotivas (N.a 4: Mas não ele, por Deus, ele é Joseph Klimber! 8D 8D 8D Ok ._. Parei), mas não eu. Não havia porque. Eu não via motivos para entrar em pânico por esquecer de tudo que vivi.

Acho que foi até melhor.

Meu banho não demorou muito. Enxuguei-me e logo já estava vestindo minha costumeira calça de moletom de ficar em casa. Surrada e totalmente cheia de manchas de tinta. Eu deveria pintar quadros ou paredes. Quadros. Não tenho cara de quem pinta paredes, nem sei fazer isso.

Segui para a mesa de jantar. Sem mais demoras peguei a moldura com espaço vago na parede e alguns alfinetes. Mais do que cuidadosamente espetei um dos alfinetes do tórax da donzela, a retirando da caixa. Em seguida peguei a cola quente, colocando uma pequena gotícula na parte traseira do tórax dela e a coloquei num espaço vago da parte interna da moldura.

- Perfeita...

Tirei o alfinete e dei alguns segundos para que a cola fizesse seu trabalho e eu pudesse finalmente recolocar o vidro. Fiquei olhando para as outras molduras na parede. Como num estalo lembrei da mariposa morta da minha varanda. Morta em partes, anteontem ela ainda estava viva.

Levantei-me da cadeira e fui para a porta da varanda. Eu tinha um nojo inimaginável de mariposas. Uma repulsa desdenhosa delas. Não sei exatamente porque, porém, quando uma voava perto de mim eu me encolhia e me escondia no primeiro lugar que estivesse perto.

Kouyou sempre disse ser frescura de colecionador e que eu tinha medo. Mas eu sei diferenciar nojo de medo.

Quando coloquei o guarda-chuva lá fora, tinha me esquecido completamente da coisinha repulsiva grudada no canto superior do local. Como ela foi parar no 12º andar, eu não sei, mas eu sei que seria esmagada cruelmente se não saísse no prazo de 15 segundos.

Com passos cautelosos, eu diria até calculados, eu me aproximei do inimigo. Lentamente...Calma...

Coloquei a cabeça pra fora da varanda e...SANTO DEUS! Rapidamente fechei a porta de vidro. Vendo a mariposa do tamanho do meu braço voando. Ok...Ok...Ela não era tão grande assim, mas era tão nojenta!

Argh, mariposas cretinas! Não sei que espécie que era, sei que deveria ter uns 30 cm. Céus, pra quê fazer um bicho tão grande e inútil? Uma mariposa aqui ou ela não aqui eu nem sinto falta. Eu só queria alguém pra matar esse inseto feio e gordo que estava grudado agora no vidro.

Tenho certeza que estava olhando pra mim.

Filho da mãe.

Com o dedo, fiz um gesto nada bonito praquela coisa horrenda e voltei a atenção para a mesa de jantar. Mais precisamente para minha amiga de asas. Coloquei a moldura na parede e contemplei minha coleção...Oh, eram lindas.

E eram minhas.

Com um dos meus problemas resolvidos, eu agora tinha um novo. A mariposa.

Mariposas não deveriam estar dormindo a essa hora da manhã? O que ela estava fazendo acordada? Cretina. Hoje mesmo eu vou comprar um inseticida e acabar com a graça dela...


- - - - - Mais tarde, naquele mesmo dia - - - - -


Olhei no relógio, 19:30. Era hora da matança. Sim, eu acabaria com alegria dessa mariposa idiota. Troquei de roupa, ajeitando meu cabelo e não me preocupando em levar mais que as chaves de casa e o dinheiro contado para minha arma. Digo, para o inseticida.

Tinha uma venda perto de meu edifício, era só pegar o atalho atravessando dois ou três becos e eu poderia chegar lá. Com o dinheiro num bolso, as chaves no outro e o ódio de réplicas de borboletas no coração eu fui para a venda.

Mesmo sendo noite estava calor, um terrível calor aliás. Afastando minha franja dos olhos eu atravessei o primeiro beco, estava vazio. Era estranho becos estarem vazios de noite, costumavam reunir muitos mendigos. Estava correndo boatos de que os donos de gangues e traficantes estavam tomando os lugares e os pobres sem-teto não tinham pra onde ir.

Enfim, pra minha casa é que não iam.

Reunindo coragem atravessei o segundo beco. Ok, esse não estava tão vazio.

- Hey, boneca, o que faz andando sozinha?

... Boneca?

Não fiz questão de olhar, continuei andando. Além do mais, esses mendigos faziam qualquer coisa por dinheiro. Apertei o passo e quando estava quase saindo daquele lugar sujo senti meu corpo sendo jogado contra a parede de um dos prédios.

- Não me ouviu, boneca?

Hoje. Definitivamente, não é meu dia. Dava pra sentir o hálito de bebida a distância. E ao contrário do que pensei não era um mendigo, pior, deveria ser um ladrão.

- Por favor, me solte.

Vi a expressão dele mudar. Acho que ele entendeu que eu não era uma garota, mas não foi por isso que se afastou.

- Ah, então...É um pirralho...

Ok, bom que isso não tenha sido uma insinuação sobre minha altura.

- Senhor, me solte por favor...

Se ele fosse um ladrão não iria roubar muito. Não mais que 600 yens para o inceticida. Eu sairia mais que perdendo, não só o dinheiro, mas sim a guerra contra a mariposa.

- Vamos fazer assim, você me dá tudo o que tem aí e eu penso se te solto.

Ótimo. Lá se foram 600 yens. Tirei as notas do bolso e ele encaminhou o olhar para a minha mão. Sorrindo torto.

- Qualé, pirralho, você deve ter mais aí...

Eu odeio proximidade. E ele estava perto demais de mim. Dava pra sentir aquele hálito nojento esbarrando na minha boca.

- Eu não tenho mais nada, sinto muito.

Ele não levava jeito de ser pobre. Apesar daquele cheiro horrível e do cabelo desarrumado, ele usava roupas caras. Deveria ser algum víciado querendo dinheiro pra comprar maconha.

Nota mental: Nunca mais andar em becos depois das 18:00.

- Eu sei que tem...

E uma das mãos que estava apertando meu ombro começou a descer perigosamente pelo meu corpo. Filho da...

- Anda, baixinho, eu sei que você tem mais alguma coisa pra me dar...

... Baixinho?

Com uma força de sei lá onde, empurrei o rapaz pra longe. Ah, se ele não fosse duas vezes o meu tamanho ele estaria beijando o chão agora. Aproveitando a deixa, corri para o final do beco. Consegui correr mais que dois metros e senti meu cabelo sendo puxado.

Ah, eu estava fodido. Literalmente.

Antes de colocar em prática meu plano de gritar até minhas cordas vocais estourarem, ele colocou alguma coisa na minha boca. Pelo gostoso de tinta, acho que era um bolo de jornal.

Fui jogado contra a parede mais uma vez, e nem toda a força que eu tinha foi suficiente para surrar aquele cretino. Ele tateou meus bolsos e segurando meus pulsos com apenas uma das mãos começou a desafivelar meu sinto com a mão livre.

Alguém lá em cima, realmente, me odeia.

Olhei para os lados procurando alguma coisa que me ajudasse. Nada. Ninguém.

Só... Só dessa vez, Deus, mande alguma salvação. Mande...Algo.

Alguém...Me salve.

- Solta ele, Himuro.

Ouvi o engatilhar de arma. Meus olhos já estavam suficientemente marejados para eu enxergar mais que borrões. A mão em meus pulsos afastou-se, assim como a outra que se encontrava em meu baixo ventre.

- Some daqui antes que eu te faça respirar por mais um furo.

Retirei o papel da minha boca e tossi, ajoelhando-me e deixando algumas lágrimas serem derramadas. Olhei para cima, ouvindo:

- Hey, salva-vidas de aquário, se machucou?

Era...Ele.

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AEEEEW! \õ/

Preciso explicar o lance do Joseph Klimber XD Eu fiquei rindo litroz' quando lembrei...:
http://www.youtube.com/watch?v=6ueWu6SluFk


É de chorar de rir X'D "Mas a vida...A vida é uma caixinha de surpresas" ¦D

Estou tão empolgada (e sem mais o que fazer) que irei postar o próximo capítulo! \õ/

AH! Meu irmão chegou! AHHHHW! ~~~/o/

Eu estava com saudades infinitas dele! *-* Das mongolisses, piadas sem nexo e das broncas de que eu sou uma inútil.

- No aeroporto -
Eu: *-* Cadê ele, cadê ele?!
Irmão: *chegando de fininho* AHHW! FOGO! FOGO!
Pessoas: OOO: *olhando assustadas*
Eu: WTF?! HARUUUUUUUUU!!! *agarra, amassa, aperta até sair melequinha pelos ouvidos* *-*
Irmão: ¦'DDD


Cara o_o Quero sair com meu irmão, rápido, vou apresentar a cidade pra ele (não que tenha muito o que ver por aqui D:), vamos saltitar nos campos floridos do hall do prédio (8D 8D 8D ?) e...*-* Nos divertir \õ/

Bom amiguinhos, vou escrever o próximo capítulo! /õ/

Um comentário:

Poney.Poison disse...

eu quero conhecer o seu irmão, fato.

e eu quero que alguém me salve de um beco, fato.

e eu quero ser chamada de salva-vidas de aquário, fato² 8D

OK, ESSA ÚLTIMA NÃO XD