Name: My died butterflies in the wall
Banda: the GazettE
Personagens: Reita x Ruki (Principal); Aoi x Uruha (secundário)
Gênero: Yaoi (Boys Love), Drama
Avisos: Conteúdo homossexual; Enquanto várias meninas querem possuir os gazeboys, eu tento encontrar uma maneira de que eles me possuam D: Enfim, até o próximo jogo de truco da PSCompany, eles não são meus u_u'
Sinopse: Uma pequena alma fascinada por borboletas. Takanori, um jovem que a pouco descobriu o que tinha e resolveu definir o que não queria ter, como o amor. Akira, um rapaz despojado que largou tudo para desbravar becos de Tóquio e esqueceu o que era ser amado. Uma rivalidade inevitável, uma redescoberta, uma perda de memória e a mágica das borboletas.
N.a: Eu digito minhas fics aqui mesmo no lugar de postar aqui do blog. Então, erros ortográficos são mais que normais.
N.a 2: Qualquer eventualidade, ou erro de nomes de lugares. Sinto muito.
N.a 3: Estou no laoratório do estudo G_G Cara, que sono *babando*
Reita POV
Ele ficou me olhando. Talvez ele estivesse chocado por ver um gangster "mascarado" ou algo assim...Sei que, como um bichinho, ele se encolheu. Com medo. Qual era o problema? Eu não era tão assustador assim... Era? Juntei a pouca paciência que me restava e perguntei:
- Consegue se levantar?
Nada. Porra! Ele era o quê?! Mudo?!... Oh... Ele pode ser mudo, realmente. Não tinha parado pra pensar nisso...Talvez por isso ele não tenha gritado ou pedido por socorro e, evidentemente, não me agradecido. De forma lenta ele afivelou o próprio cinto, os dedos finos e pequenos se movimentando de forma hábil e a respiração parecendo ser mecânica de tão controlada.
- Saquei...Você é mudo.
Pelo menos ele saberia que eu entendia que ele não podia me agradecer verbalmente. Pobrezinho... Guardei minha arma na cintura, tentando me comunicar de uma forma que ele entendesse. Apontei para eu mesmo, depois tentei simbolizar um "eu sei" e quando ia dramatizar algo ele diz:
- Eu não sou mudo, seu idiota.
Ah, eu quase pude rir. Baixinho filho de uma cadela...Arqueei uma das sombrancelhas, tendo auto-controle o suficiente para não sacar a arma e estourar aquela cabeça de fósforo dele. Se levantou, parecendo não estar com medo. O que um pedaço de metal que atira não faz... Fato é, que mal agradecido!
Ele poderia ter sido estuprado e morto e é assim que ele me agradece? Me fazendo de bobo e logo em seguida me chamando de idiota? Ah, Akira, você é paciente demais com quem pouco merece. Ele estava evitando me olhar, e dessa vez eu não sabia porque exatamente.
- Eu te salvo de um assalto e estupro e é assim que você me agradece, seu projeto mal feito de gente!?
Ele mostrou o dedo pra mim. Que puto em miniatura! Quem ele pensa que era?
- Perdeu a noção do perigo, anão?
Num ato, não totalmente, impensado eu tirei minha arma da cintura a posicionando bem em frente a testa dele. Não ficar mais que alguns passos desse ser arrogante de merda...
- Peça desculpas...Agora.
Os olhos castanhos me encaravam. Pareciam ver minha alma, eu sentia que ele podia ler meus pensamentos. E, definitivamente, eu não gostei desse olhar.
- Atire.
...O quê? Ele era um suicída? Um... Maluco? Eu não vou atirar nele! Vai fazer um puta barulho e minha cabeça vai ser posta a prêmio se os tiras farejarem meu tráfico.
- Anda, covarde, atira em mim...
Qual era o problema dele? Que arrogantemente nervosinho eu já sabia que ele era só pelo jeito que ele me tratou - ou destratou, tanto faz; No zoológico...Mas isso era pedir para morrer. Ele nem me conhecia! Qual era a garantia que ele tinha que eu não ia meter um tiro naquela testa grande dele?
Escória.
Resmugando que ele era um palerma, claro, de forma bem baixa eu abaixei a arma. Baixinho suicida..
- Não vou gastar minhas balas com um verme feito você...
- Covarde...
Nada contra o adjetivo. Com tanto que ele não seja direcionado pra minha pessoa. Essa provocação foi o suficiente para meu sangue ferver, minha garganta arranhar e eu sentir uma vontade louca de esmurra-lo até a morte. Joguei seu corpo pequeno contra a parede e coloquei a arma em sua cintura, não queria correr mais o risco de ficar mostrando armamento ilegal.
- Cala a sua boca, seu filho de uma puta...Calado...
Ele me encarava, dessa vez, de uma forma desafiadora. De como se tivesse certeza de algo, de que eu não era capaz de machuca-lo.
Ha! Eu era capaz de machuca-lo sim! E muito! Tanto que estava ficando cada vez mais difícil controlar a vontade de fazer a cara dele voar na minha mão. Ou minha mão voar na cara dele, outra alternativa que me deixara contente.
- Por que você não atira? Você tem uma arma, carregada...
O tom de voz dele. Foi o suficiente para que as posições ali se invertecem, e ele estivesse no comando da situação. Mas que merda! O que há comigo?! Por que eu não sinto aquela vontade de ver ele sofrer? De ver qual é a expressão dele quando leva um tiro na perna, ou costumeiros pensamentos que tenho quando fico nervoso?
Maldito pigmeu!
Eu não fui capaz de me afastar ou fazer alguma coisa quando ele levou os dedos para minha bandana, puxando-a. Nada mais que uma advertência:
- Se você ver o meu rosto, eu realmente serei obrigado a te matar, seu idota
Droga...
- Você não vai...É covarde demais pra isso...
Não que quebrar anões de jardim estivesse nos meus planos noturnos de hoje, mas esse projeto de gente está pedindo! Puta que pariu... Por que merda eu me sinto tão vulnerável quando ele me olha desse jeito? O que merda é isso que está acontecendo comigo?
Por que eu não consigo reagir a ele?
- Quem você pensa que é pra dizer o que eu vou ou não fazer?
Ele pareceu divagar. Procurando uma resposta boa o suficiente... E o máximo que ele conseguiu dizer depois que viu meu rosto por completo foi:
- Me mate, covarde...
- Você é algum tipo de suícida excêntrico?
- E você é o quê? Um tipo que anda com uma arma e não sabe atirar?
Eu estava cansado desse jogo dele... Eu queria me afastar, mandar ele tomar no cú e ir embora. Mas eu não conseguia. Espera, preciso de um tempo para ter um motivo relativamente bom para não botar em prática exatamente o que pensei agora.
- Não tenho motivos pra te apagar, baixinho
Se eu o chamasse de privada de aleijado era bem capaz dele ter um acesso...
- Eu vi seu rosto, seu burro. Posso muito bem fazer um retrato falado seu...
Isso é irrefutável... Caralho... Eu não poderia deixar ele ir. Fiquei gravando os traços do rosto dele, pensando em alguma solução para meu embate. Afinal, uma parte dizia para arrasta-lo para um canto mais escuro e apaga-lo. Mas outra...Bem, a outra eu não sei o que dizia, mas eu não conseguia mais que ameaça-lo.
Pensa Akira... Pensa em alguma cois-... BINGO!
- E vai chegar na polícia com que argumento? Oh, eu fui salvo de um estupro por um cara armado! Prendam ele!
Ah, eu me orgulho dessa minha mentalidade perfeita... Muito bom, Akira, merece um biscoito! Vi ele suspirar:
- Por que me salvou?
Ah, fodeu de vez... Olhei para outro canto, disfarçando pra que ele não notasse que eu estava pensando numa mentira muito boa Uma mentira porque nem ao menos eu sei porque salvei esse idiota... Deve ter sido algum tipo de impulso novo. Se for, espero que não aconteça novamente.
Não sei porque, mas Aoi me veio na mente.
- Você está interessado em dinheiro também?
Não... Claro que não...Neguei com a cabeça, ainda pensando. Merda. O soltei, me afastando um pouco, voltando a colocar a bandana e recolhendo a pistola em minha cintura. Ok, me veio uma vaga idéia na cabeça... Talvez funcione...
- Se você morresse, aquele seu amigo loiro ficaria triste. Se seu amigo fica triste, ele não dá para o Aoi e se isso não acontece. Aoi me mata.
Qualquer um que conhecesse Yuu, diria que é uma situação plausível...
- Não me convenceu...
E daí que eu não convenci a mocinha? Eu nem deveria estar aqui, mas que merda toda é essa? Eu preciso tomar um banho frio. Isso...Eu colocaria um ponto final nessa conversa sem nexo e vou pra casa comer alguma coisa, ou alguém quem sabe, e descansar.
- E eu tenho essa obrigação? Eu só 'tava afim de fazer uma boa ação. Relaxa e se sinta muito grato, lenhador de bonsai.
Ops. O apelido escapou... Ele estreitou os olhos, e não que isso me desse medo, mas irritou profundamente quando ele apontou aquele dedo magrelo e branco pra minha cara:
- O próximo apelido com relação a minha altura não será ignorado!!
Olhei do dedo pra ele, sorrindo debochadamente mesmo que ele não pudesse ver graças a minha bandana. Baixinhos são sempre estreçados. E agora que eu já havia cutucado a onça com vara-curta vai ser interessante continuar:
- Surfista de poça d'água...
Ele me empurrou e eu dei alguns passos pra trás, ele aproveitou e juntou minha gola com tudo e tentou me derrubar. Coitado, um meio metro desses tentando bater de frente comigo...
Passei a perna por trás da dele, derrubando-o e ficando em cima dele. Suas mãos ainda estavam na gola da minha blusa, me impedindo de levantar e eu o imobilizava não deixando que ele escapasse. Vamos entrar no joguinho dele...
- O filhote tem garras, afinal...
Filhote? Porra... De onde eu tirei isso?
- Vai tomar n-
- Shiiii...Não não, limpador de frestas...Sem palavrões...
Aquela aproximação repentina estava me deixando zonzo, sei lá porque. Nunca senti isso antes...Deve ter sido porque não comi nada o dia todo. E, droga, esse perfume dele estava acabando comigo...
O que é que eu estou pensando?... Digo, o que é... Ah vá pra puta que pariu, desisto de pensar...
- E o que pretende fazer agora? Fora parecer que você está me molestando?
Caralho...Ele tinha mesmo que dizer isso? Olhei para os lados, tentando pensar em algo rápido, quando uma voz inrritante tomou conta dos meus ouvidos:
- Ora essa...Parece que cheguei numa hora íntima dos pombinhos...
O que esse filho da puta está fazendo aqui? Olhei na direão dele, fitando-o com o olhar mais mortal que eu tinha agora. Mas que carqalho! Se esse puto não estivesse com essa merda de arma apontada para a minha cabeça eu arrebentaria essa cara de chapado dos infernos dele... Só por conta de ter estragado meu momento com o cabeça de fósforo.
Momento?
- Eu não sabia que você...Jogava no outro time, Reitasama
Mas é um abusado, filho de uma puta mesmo...Me levantei, devagar, dizendo ao baixinho:
- Solta a gola...E não se mexa...
Dito e feito. Eu pude levantar e olhar bem praquele merda drogado, se achando o tal porque estava com uma arma empunhada. E achava que metia medo em alguém...
- Jogue sua arma pra cá.
Nem fodendo.
Olhei para o pequeno. Merda... Ele atiraria nesse porteiro de maquete se eu não obedecesse. Himuro filho de uma puta... Filho da puta... Ele me paga. Ah, se paga. Tirei a arma da cintura, a jogando na direção dele.
O filhote de playmobil se levantou e Himuro apontou a arma pra ele. Porra! Qual é o problema desse meio metro dos infernos?! Eu não disse pra ele ficar no chão?! Ele é surdo por acaso?! Caralho...
- Himuro, deixa ele ir. O lance é só entre nós dois...
Ele se agachou, e a mira ainda estava no pigmeu. Mas que merda! Eu não estava impossibilitado de fazer algo com o pequeno correndo risco de vida. Eu já ofendi o Himuro mentalmente? Já... Foda-se. Esse merdinha, aspirante a drogado, filho de uma puta de bar... Eu vou cortar a garganta dele, filho da puta! Filho da puta!!
- Quer deixar o namoradinho livre, é? Que casal bonito!
Eu vou mostrar o casal bonito bem no meio do rabo dele...Argh! Respira Akira, respira...Sua situação não está tão na merda assim. Você só está pondo em risco a sua vida e a vida do baixinho. Nem é grande coisa...
Merda. Eu não posso entregar o ruivo de bandeja. Não assim, e não pra Himuro. Pra ele se gabar que matou alguém...
E antes que eu pudesse pensar em alguma coisa pra fazer, ou até mesmo tentar uma negociação com ele. Pude ver o baixinho dar um estalo em pensamento e partir para o ataque verbal contra Himuro.
- Eu, namorando com esse idiota?! E você?! Quem pensa que é pra me envolver na briguinha de vocês?
- Baixinho, vem pra cá...- tentei chama-lo.
E por mais que meu pescoço estivesse em risco, o baixinho se tornou prioridade. Ainda não sei porque dar algum tipo de moral pra esse suicida. Deve ser algum tipo de reflexo...É, algo assim.
- Heim, seu porco sujo?!
E ele deu algumas passadas na direção daquele drogado de merda. Puta que pariu, agora sim eu estava na merda...
- Fique onde está, fedelho! Ou eu atiro!
- Cala a boca, seu porco!
- Baixinho!! - tentei mais uma vez.
- Por que você não cria vergonha na cara, heim?! Seu almofadinha sujo!
- Baixinho, volta aqui...Seu teimoso de merda!
- Seu fedelho! Fecha essa boca ou eu dou um tiro bem no meio dela!
E quando não faltavam mais que alguns passos para ele alcançar o Himuro, aquela cena me veio a mente. A de quando meus pais morreram, quando... Quando morreram me protegendo. E aquela sensação se perda me atingiu, os olhos lacrimejaram.
Me posicionei na frente do ruivo. Ouvindo os disparos.
Cinco... Quem sabe mais... Eu não estava ouvindo mais nada. Nada além do grito alto da minha mãe. A dor, estava quimando...
Respirei pesado, como aquilo doía. Não sei se aquele drogado imbecil foi embora, mas eu quis me certificar que o pequeno estava bem.
Ele me olhava assustado.
- Tsc...Baixinho teimoso...
Os olhos deles me encaravam, arregalados. Acho que ele não processou o que aconteceu... Tomara que eu não sangre até a morte. Eu...
- Eu te disse...Pra...Voltar...
Eu não quero morrer feito os meus pais...
Depois disso, só vi o chão se aproximar e tudo ficar escuro.
----------------------- FLASHBACK --------------------
É um dia de verão. Tarde, pra falar a verdade. Está muito quente e nós andávamos juntos pela rua.
- Mamãe, vai demorar muito pra chegarmos?
Ela me olhou, sorrindo. Os cabelos de um cobre tão brilhante dançando conforme o vento, e a pele tão branca, que parecia ser uma daquelas bonecas de porcelana, entrava em contraste com os órbes negros e profundos feito a escuridão do mar. Linda.
- Não, Ue-chan... Já estamos chegando.
Estamos a caminho do parque, vamos comemorar meu aniversário de quinze anos lá. Planejamos esse passeio a semana inteira, papai não saíria para trabalhar e mamãe deixaria o serviço em casa adiantado. Perfeito.
- Pai, está com o dinheiro?
Ele riu, acentindo e dizendo:
- Não se preocupe, filho. Estou com o dinheiro para o seu presente.
Sorri, largo. Nada... Nada poderia dar errado.
- Hey, vocês...
Olhei na direção do beco, um homem. Eu não consegui ver seu rosto. Mas vi o revolver em sua mão, apontado para nós.
- Venham aqui...
Por mais que meu pai retrucasse, e pedisse para que apenas ele, que estava com materiais de valor fosse para o beco. Não adiantou. O homem nos guiou ao beco, e mamãe enlaçou-me, me levando de encontra a seu peito.
- Senhor, por favor... Apenas eu tenho dinheiro... Deixei meu filho e mulher irem embora...
E ele sabia que mamãe era astuta, chamaria a polícia. Pensei em correr, mas não poderia deixá-los lá. Papai sempre me disse que se algo acontecesse com ele, era pra eu proteger a mamãe e meu irmão mais novo que estava na barriga dela.
Eu a protegeria.
Ouvi o engatilhar de arma. Mamãe, abraçou-me mais. Com força, com medo. Virou-me na direção da parede, para que eu não visse. Mas, por cima de seus ombros, eu vi papai levando um tiro na barriga e caindo no chão. Olhando para mim.
Pude ver aquele brilho vigoroso de seus olhos sumirem, e sua pele ficar tão pálida quanto a de mamãe. Estremeci.
- Yoshio!!
Mesmo que ela não olhasse, ela sabia o que aconteceu. Ela chorou, com medo. Por mim, pelo bebê.
E quando eu lembrei das palavras de papai, uma lágrima caiu dos meus olhos marejados. Rolando até meu queixo.
Um novo engatilhar. E quando eu pensei em soltar-me daquele aperto protetor de mãe, já era tarde. Um barulho alto, seu corpo pensando sobre o meu, segurei mamãe. Um filete de sangue corria de seus lábios, pingando em meu pescoço, e o ferimento que entrara por suas costas e se deteve em sua barriga, manchava minha blusa e calça.
- Ue... Ue-chan...
Meus olhos estavam fixos aos dela. Eu não notei quando todas as minhas lágrimas caíram e quando comecei a soluçar. O sangue de minha mãe escorria livremente para fora do ferimento e enquanto sua pele fiacava fria, eu alimentava a certeza de que todo aquele líquido vermelho vinha da pele de meu irmão também.
Um último engatilhar.
Eu sabia que estava na mira daquele assassino. Eu ainda não conseguia ver seu rosto... Mas era devido ao olhos inundados de choro. Eu... Eu não queria morrer.
Uma última voz.
- Hey! Você! Parado!
Vi o assassino correr. Finalmente, sentei-me com mamãe em meu colo. Morta.
Papai. Morto.
Mortos... Chorei alto. Gritando.
Nada podia dar errada... Não é?
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Eu refiz esse capítulo TRÊS VEZES por conta desse computador horrível D: Notaram que tem muitos palavrões, mas que o normal, na fic? T_T
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