domingo, 14 de setembro de 2008

My died butterflies in the wall [Part.5]

Name: My died butterflies in the wall

Banda: the GazettE

Personagens: Reita x Ruki (Principal); Aoi x Uruha (secundário)

Gênero: Yaoi (Boys Love), Drama

Avisos: Conteúdo homossexual; Enquanto várias meninas querem possuir os gazeboys, eu tento encontrar uma maneira de que eles me possuam D: Enfim, até o próximo jogo de truco da PSCompany, eles não são meus u_u'



Sinopse: Uma pequena alma fascinada por borboletas. Takanori, um jovem que a pouco descobriu o que tinha e resolveu definir o que não queria ter, como o amor. Akira, um rapaz despojado que largou tudo para desbravar becos de Tóquio e esqueceu o que era ser amado. Uma rivalidade inevitável, uma redescoberta, uma perda de memória e a mágica das borboletas.



N.a: Eu digito minhas fics aqui mesmo no lugar de postar aqui do blog. Então, erros ortográficos são mais que normais.



N.a 2: Qualquer eventualidade, ou erro de nomes de lugares. Sinto muito.



N.a 3: Alguém mais reparou que esse capítulo saiu rápido demais? 8D *vagabundeando*





Ruki POV




Era o tal vêndalo do borboletário. Nem que ele estivesse usandou uma máscara eu o teria reconhecido pela aquela voz. Fitei o rosto desse cretino por alguns segundos, e só depois lembrando que ele estava com uma arma. Encolhi-me um pouco. Uma coisa era um estuprador, outra era um assalto a mão armada.


Afivelei meu sinto, devagar. Eu não estava com medo dele, e sim da arma dele. Respirei fundo e ouvi:


- Consegue se levantar?


Ele se aproximou e eu me espremi mais um pouco contra a parede fria. Eu não faria algo enquanto ele estivesse com aquela merda de metal engatilhada. Não mesmo.


- Saquei...Você é mudo.


Topeira. Ele guardou a arma na cintura e começou a fazer alguns gestos. Será que ele era retardado o suficiente para não lembrar que quando o Kouyou perguntou se eu estava bem eu não precisei olhar pro loiro de óculos?

- Eu não sou mudo, seu idiota

Ele arqueou uma das sombrancelhas e eu me levantei, ajeitando a roupa e evitando olhar pra ele.

- Eu te salvo de um assalto e estupro e é assim que você me agradece, seu projeto mal feito de gente!?

Mostrei o dedo do meio pra ele. Quem ele pensa que era?

- Perdeu a noção do perigo, anão?

Ele tirou a arma da cintura, apontando-a para a minha testa. Senti um arrepio percorrer pela minha espinha, não sei porque...Mas eu odiava armas.

- Peça desculpas...Agora.

Apenas encarei aqueles olhos escuros.

- Atire.

Ele arregalou os olhos, esse cretino não esperava por isso, não é mesmo?

- Anda, covarde, atira em mim...

Ele ponderou por algum tempo. Abaixou a arma e disse algo inteligível, em seguida falando:

- Não vou gastar minhas balas com um verme feito você...

- Covarde...

Senti meu corpo sendo prensado na parede novamente. Hoje era o dia do quê?! Prense um Matsumoto contra a parede?

- Cala a sua boca, seu filho de uma puta...Calado...

A arma estava dentro da minha blusa, entrando em contanto com a pele da minha cintura. Ele não ia atirar. Ele não ia...

- Por que você não atira? Você tem uma arma, carregada...

Cuidadosamente elevei minha mão para a bandana dele, puxando-a vagarosamente:

- Se você ver o meu rosto, eu realmente serei obrigado a te matar, seu idota

Ele não vai atirar...

- Você não vai...É covarde demais pra isso...

Não que desafiar um vândalo estivesse na minha rotina e eu também não sou psicólogo pra prever como uma mente dessas pensa. Mas...Dava pra ver nos olhos dele...Dava pra notar naqueles olhos que atirar em mim seria a última coisa que ele queira agora.

- Quem você pensa que é pra dizer o que eu vou ou não fazer?

Eu não sou nada. Sou uma pessoa que consegue enxergar muito apenas pelo órbes alheios. Um poder? Não, poderes não existem. Apenas um tipo de sexto sentido. Puxei sua bandana, terminando de ver seu rosto por completo. Sem faixa ou qualquer coisa assim.

- Me mate, covarde...

- Você é algum tipo de suícida excêntrico?

- E você é o quê? Um tipo que anda com uma arma e não sabe atirar?

Ele negou com a cabeça, parecendo cansado:

- Não tenho motivos pra te apagar, baixinho

Não? Como assim, não tinha? Eu acabei de ver o rosto dele!

- Eu vi seu rosto, seu burro. Posso muito bem fazer um retrato falado seu...

Ele ficou um bom tempo me fitando, sério.

- E vai chegar na polícia com que argumento? Oh, eu fui salvo de um estupro por um cara armado! Prendam ele!

...Isso não era bom. Suspirei, esperando ele tirar o metal da minha cintura, já que ele havia me pegado com essa última:

- Por que me salvou?

Bingo. Ele desviou o olhar, parecendo pensar numa ótima resposta. Ele não tinha motivos, tinha?

- Você está interessado em dinheiro também?

Ele negou com a cabeça, parecendo ainda pensar e por fim, me soltou. Ajeitando a bandana, escondendo a arma na cintura.

- Se você morresse, aquele seu amigo loiro ficaria triste. Se seu amigo fica triste, ele não dá para o Aoi e se isso não acontece. Aoi me mata.

...Era essa a explicação dele? Falta de sexo pro amigo?

- Não me convenceu...

Aliás, se ele bem quisesse, já teria ido embora em vez de ficar batendo papo comigo num beco escuro em Shinjuku.

- E eu tenho essa obrigação, eu só 'tava afim de fazer uma boa ação. Relaxa e se sinta muito grato, lenhador de bonsai.

Estreitei o olhar, apontando o dedo para o rosto dele:

- O próximo apelido com relação a minha altura não será ignorado!!

Ele ficou olhando do meu dedo para meu rosto, parecendo sorrir por debaixo do pano que escondia seu rosto:

- Surfista de poça d'água...

Empurrei seu corpo, fazendo-o perder o equilíbrio. Aproveitando sua distração, voei com minhas mãos para a gola da blusa dele. Tentei o derrubar, mas nessa altura ele já tinha entendido o que eu ia fazer e usando sua perna puxou a minha, me fazendo cair e ele ficar por cima de mim:

- O filhote tem garras, afinal...

Fihote?

- Vai tomar n-

- Shiiii...Não não, limpador de frestas...Sem palavrões...

Ele não tinha muito o que fazer comigo segurando a gola de sua blusa e ele me imobilizando no chão. Quem passasse pensaria...Coisas...

- E o que pretende fazer agora? Fora parecer que você está me molestando?

Ele olhou para os lados, parecendo pensar e eu dei um meio sorriso.

- Ora essa...Parece que cheguei numa hora íntima dos pombinhos...

De quem era essa voz? O loiro olhou para frente, podendo ver alguém. Eu não ousaria tanto, não quando minhas bochechas queimaram de vergonha.

- Eu não sabia que você...Jogava no outro time, Reitasama

O vândalo tinha um nome afinal. Ele se levantou devagar, dizendo a mim:

- Solta a gola...E não se mexa...

Assim feito. Quem quer que fosse, não era amigo do idiota. Ele levantou-se devagar.

- Jogue sua arma pra cá.

Ele olhou pra mim por um instante e bufou, eu estava atrapalhando alguma coisa. Com certeza...Vi ele jogar a arma para a tal pessoa e me levantei. Uma arma estava agora apontada pra mim:

- Himuro, deixa ele ir. O lance é só entre nós dois...

Era o bêbado de antes...O que me levou 600 yens! Ainda com a arma dele direcionada para minha cabeça, ele agachou e pegou a do vândalo. Desviou a atenção de mim, retrucando:

- Quer deixar o namoradinho livre, é? Que casal bonito!

Levantei-me bruscamente, não ligando se ele estava com duas armas:

- Eu, namorando com esse idiota?! E você?! Quem pensa que é pra me envolver na briguinha de vocês?

- Baixinho, vem pra cá...

Dane-se o que esse idiota vândalo de bandana está falando pra mim. E quem esse porco bêbado armado pensa que é? Mal me conhece e fica tirando conclusões da minha vida, ah, nem que ele estivesse com uma granada eu ficaria de boca fechada!

- Heim, seu porco sujo?!

Comecei a me aproximar dele:

- Fique onde está, fedelho! Ou eu atiro!

- Cala a boca, seu porco!

- Baixinho!!

- Por que você não cria vergonha na cara, heim?! Seu almofadinha sujo!

- Baixinho, volta aqui...Seu teimoso de merda!

- Seu fedelho! Fecha essa boca ou eu dou um tiro bem no meio dela!

Eu continuava me aproximando, e quando eu estava a mais ou menos 10 passos dele, ouvi o barulho de uma das armas ser disparada. Um, dois, três, quatro, cinco...Seis tiros. Por reflexo eu me encolhi.

Por que eu não estava sentindo dor?

Ouvi passos saindo correndo, talvez fosse o tal vândalo. Por que raios eu não estava sentindo dor?!

- Tsc...Baixinho teimoso...

Mirei a atenção pra onde vinha a voz dele, o idiota estava na minha frente. Por que ele estava ali?

- Eu te disse...Pra...Voltar...

E sem esperar uma ofença por minha parte o corpo dele desabou pro lado. Arregalei os olhos. Muito sangue escorria do peito dele...Será que...?

- Hey, idiota...Hey!

Abaixei ao lado dele e cutuquei seu braço. Foi o suficiente pra ver o quão gelado ele estava e que ele havia tomado seis tiros nas costas por minha causa.


------------------- Alguns minutos depois, no hospital -------------------


Eu ainda não havia digerido muito bem o que aconteceu. Os policiais me interrogaram e retiraram o máximo de informações possíveis que eu pude fornecer. Fazia tempo que eu não me sentia tão preocupado.

A última vez, foi quando pensei ter esquecido uma moldura no para-peito da varanda pra que a cola secasse mais rápido e choveu.

Aquela sensação de angústia que faz seu peito apertar, a respiração ficar difícil, te fazendo suspirar a cada 10 segundos. Por que merda esse babaca tinha entrado na minha frente? Por quê?! Ele não tinha obrigação alguma de fazer isso, mas que merda!!

Eu estava ali a quase uma hora. A única coisa que sei é que ele foi encaminhado para a sala de cirurgia. Eram seis tiros! Quais são as chances de alguém sobreviver a seis disparos?! Por que eu não conseguia ir embora? Ele não era meu parente, nem amigo. Eu o odiava! Era um babaca...

Droga, preciso parar de falar no passado. Afinal, ele ainda está vivo, não está?

Não é?

Ele tinha que estar! Eu tenho de saber o por que dessa proteção do nada! Eu...Eu preciso ver ele denovo...

------ 4 horas depois ------

Já deveriam ser umas 23:10 da noite. Eu já estava pendendo de sono, mas a preocupação não me deixava dormir. Mas que raios!! Eu estava preocupado com um deconhecido otário!

Ótima evolução, Takanori, de anti-social alheio para preocupado com pessoas que tomam tiros no seu lugar...Ok, ele tomou tiros no meu lugar. Eu tenho um bom motivo, afinal.

Ele tomou disparos no meu lugar! Que pessoa em sã conciência faz isso?! Que tipo de retardado mental ele é?! Céus, Takanori...

- Com licença, o senhor que estava junto com o paciente Suzuki Akira?

Quem?

- Ah...Um loiro com roupas pretas, não é?

Vê?! Eu nem sei o nome dele!

- Sim, o doutor precisa vê-lo.

Ah, droga. Que tipo de mentira eu iria inventar?! A verdade eu não poderia dizer: "Olá doutor, eu estava sendo assaltado, ele me salvou e tomou seis tiros nas costas por minha causa. Eu nem o conheço!" Raios!

Segui a enfermeira, sendo levado para uma sala pequena. E se o cara tivesse morrido?! O que eu faria?!! O que eu diria para o médico?!

- Boa noite.

Olhei para o homem barbado que entrava no local, suspirei.

- O senhor é parente do paciente?

- Não...Somos...Amigos. Ele está vivo?

O médico passou a mão pela barba, se sentando atrás da mesa repleta de papéis e fez um sinal para que eu me sentasse numa das duas outras cadeiras restantes na sua frente. Assim o fiz, esperando:

- Quando estávamos retirando a terceira bala, ele teve problemas com a anestesia e sofreu de uma parada cardiorespitária.

Arregalei os olhos, meu coração falhou uma batida. Ele havia...

- Seu amigo ficou com o coração 5 segundos parado, meu caro. Por muita sorte e por uma boa ajuda divina ele recobrou os sentidos e o palpitar no peito. Retiramos as outras balas e ele agora se encontra em observação na UTI.

Relaxei na cadeira, parecendo que aquela notícia tirou toneladas do meu peito. Limpei o suor, que eu nem havia percebido, da minha testa e respirei fundo, ouvindo:

- Porém, ele ainda está em observação e só terá alta quando os pontos estiverem devidamente cicatrizados e ele estiver fora de perigo.

- E isso vai levar mais ou menos quanto tempo?

- Um mês se ele se comportar direitinho.

Um mês?!!! Eu que não iria ficar visitando um idiota no hospital por um mês inteiro! Ele que foi babaca o suficiente para entrar na frente dos tiros! Além do mais, tenho certeza de que ele não faria o mesmo.

Hoje em dia, ninguém faria o mesmo...

Mas ele entrou na frente de tiros por mim...Faz sentido eu ficar ao lado dele agora que ele precisa...Quem sabe ligar para a família dele e explicar o que aconteceu....

Explicar o quê? Que ele me protegeu e quase morreu por minha culpa?! Que droga, onde foi que me meteram?!!

- A propósito, meu caro, eu reparei que seu amigo tem outras cicatrizes de tiros e outros machucados. Ele é policial ou se envolve em algum tipo de atividade perigosa?

Ora essa! Ele é uma merda de um vândalo! Que anda armado ainda por cima, se ser um idiota armado não é uma "atividade perigosa" eu não sei o que mais pode ser! Pigarreei, pensando:

- Bem. Ele...

Olhei para o rosto do médico por alguns segundo:

- Antigamente ele se meteu em uma briga de rua, e ganhou essas cicatrizes.

O médico coçou aquela barba aguniante, se me permitem o comentário, e disse:

- Sim sim. Espero que ele não se meta em discuções assim. Ele teve muita sorte hoje...E creio que também teve das outras vezes. Tente afasta-lo disso tudo.

Assenti. E antes que eu pudesse sair, disse:

- Doutor, eu...Posso vê-lo?

O homem ponderou um pouco e respondeu:

- Hoje não, senhor... Ele precisa de descanso em demasia.

Claro. Onde é que eu estou com a cabeça? Sorri, agradecendo, e antes que eu finalmente pudesse sair daquele inferno branco uma das enfermeiras me parou dizendo:

- Senhor! Eu preciso que você faça a ficha do paciente e nos dê o número do convênio dele. Caso contrário seremos obrigados a transferi-lo para um hospital público.

Ah, droga... Fui até o balcão. Ok...Era por um bem maior...

Afinal, ele colocou a vida dele em risco, não é? Meu convênio poderia suprir isso, certo?... Espero que sim.

Fiz a ficha dele, o que eu não sabia eu deixei em branco mesmo. E os mais importantes como endereço e telefone eu coloquei os meus. Depois de tudo isso, minha dívida para com ele estaria quitada e eu nunca mais precisaria ver aquela cara feia dele... Nunca mais!

Entreguei a ficha para a moça que me abriu um grande sorriso, dizendo:

- Fico feliz que seu amigo tenha sobrevivido ao incidente! Amanhã o senhor pode voltar para vê-lo!

Aquela frase me balançou. Como assim...Voltar para vê-lo?! Minha dívida com ele foi quitada agora! Eu...Eu não precisava mais olhar pra cara dele...Eu já...

Droga.

- Ok. Obrigado.

Saí daquele lugar abafado, respirando fundo. Confuso.

Eu não voltaria...Eu não posso voltar...Eu não quero voltar...

...Eu quero voltar?

~~~~~ ~~~~~~~~~ ~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~

8D 8D 8D Aeeew! Baixinho teimoso u_u E agora confuso BD Porque ele não quer admitir pra si mesmo que está apaixonadinho pelo Reita 8D

E... *pensa* E o Reita clichê herói salva o dia novamente õ/ *Reita versã herói, compre o seu antes que ele saia voando*

Enfim, capítulo curto ._. E... Só e_e O próximo capítulo não demora pra sair \o/



Um comentário:

Poney.Poison disse...

primeiro: passando mal? que putaria é essa? *aponta post anterior* >_>
TÁ PASSANDO MAL E NÃO ME CONTA, DESGRAÇA?
QUER MORRER? O_Ó TEM QUE ME CONTAR QUANDO TÁ PASSANDO MAL, PORRA O_Õ EU ME PREOCUPO CONTIGO, SUA BICHA Ò_Ó

pois é u_u"
então 8D"...
a fic tá boa 8D" Na verdade, tá lindo esse treco do Ruki teimoso. Amay <3~

continua a fic D:
ENTRE NO MSN D:

e mais umas coisas aí u_u
te aaaaaamo mais que chocolate, sua vadia ♥