segunda-feira, 13 de outubro de 2008

PEACE & SMILE CARNIVAL 2009!!!!


AE AE AE, meninada *-* E pensar que eu poderei ir *-* Mesmo estando um preço absurdo o ingresso D: *mão de vaca /bgos* Lalalalala ~(8)
AHHW 8D 8D 8D *ainda no módulo surto* Eu quero ver o Miyavi de novo, quero ver também o FROM THE DISTORTED CITY do the GazettE 8D
E não me perguntem de onde eu vou tirar todo esse dinheiro, mas ok (Y)
Não estou tendo tempo para postagens, queridos u_u Desculpem.
Muitos beijos <33

domingo, 21 de setembro de 2008

AVISO IMPORTANTE

GALERA, APARTIR DE HOJE. A MY DIED BUTTERFLIES IN THE WALL ESTARÁ SENDO POSTADA NO SITE: http://fanfiction.nyah.com.br

SENDO ASSIM, VOCÊS SÓ LERAM A FIC NO SITE.

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Name: My died butterflies in the wall


Banda: the GazettE


Personagens: Reita x Ruki (Principal); Aoi x Uruha (secundário)


Gênero: Yaoi (Boys Love), Drama


Avisos: Conteúdo homossexual; Enquanto várias meninas querem possuir os gazeboys, eu tento encontrar uma maneira de que eles me possuam D: Enfim, até o próximo jogo de truco da PSCompany, eles não são meus u_u'







Sinopse: Uma pequena alma fascinada por borboletas. Takanori, um jovem que a pouco descobriu o que tinha e resolveu definir o que não queria ter, como o amor. Akira, um rapaz despojado que largou tudo para desbravar becos de Tóquio e esqueceu o que era ser amado. Uma rivalidade inevitável, uma redescoberta, uma perda de memória e a mágica das borboletas.







N.a: Eu digito minhas fics aqui mesmo no lugar de postar aqui do blog. Então, erros ortográficos são mais que normais.





N.a 2: Qualquer eventualidade, ou erro de nomes de lugares. Sinto muito.



N.a 3: Estou no laoratório do estudo G_G Cara, que sono *babando*






Reita POV







Ele ficou me olhando. Talvez ele estivesse chocado por ver um gangster "mascarado" ou algo assim...Sei que, como um bichinho, ele se encolheu. Com medo. Qual era o problema? Eu não era tão assustador assim... Era? Juntei a pouca paciência que me restava e perguntei:



- Consegue se levantar?





Nada. Porra! Ele era o quê?! Mudo?!... Oh... Ele pode ser mudo, realmente. Não tinha parado pra pensar nisso...Talvez por isso ele não tenha gritado ou pedido por socorro e, evidentemente, não me agradecido. De forma lenta ele afivelou o próprio cinto, os dedos finos e pequenos se movimentando de forma hábil e a respiração parecendo ser mecânica de tão controlada.



- Saquei...Você é mudo.



Pelo menos ele saberia que eu entendia que ele não podia me agradecer verbalmente. Pobrezinho... Guardei minha arma na cintura, tentando me comunicar de uma forma que ele entendesse. Apontei para eu mesmo, depois tentei simbolizar um "eu sei" e quando ia dramatizar algo ele diz:



- Eu não sou mudo, seu idiota.



Ah, eu quase pude rir. Baixinho filho de uma cadela...Arqueei uma das sombrancelhas, tendo auto-controle o suficiente para não sacar a arma e estourar aquela cabeça de fósforo dele. Se levantou, parecendo não estar com medo. O que um pedaço de metal que atira não faz... Fato é, que mal agradecido!



Ele poderia ter sido estuprado e morto e é assim que ele me agradece? Me fazendo de bobo e logo em seguida me chamando de idiota? Ah, Akira, você é paciente demais com quem pouco merece. Ele estava evitando me olhar, e dessa vez eu não sabia porque exatamente.



- Eu te salvo de um assalto e estupro e é assim que você me agradece, seu projeto mal feito de gente!?



Ele mostrou o dedo pra mim. Que puto em miniatura! Quem ele pensa que era?





- Perdeu a noção do perigo, anão?






Num ato, não totalmente, impensado eu tirei minha arma da cintura a posicionando bem em frente a testa dele. Não ficar mais que alguns passos desse ser arrogante de merda...





- Peça desculpas...Agora.






Os olhos castanhos me encaravam. Pareciam ver minha alma, eu sentia que ele podia ler meus pensamentos. E, definitivamente, eu não gostei desse olhar.






- Atire.





...O quê? Ele era um suicída? Um... Maluco? Eu não vou atirar nele! Vai fazer um puta barulho e minha cabeça vai ser posta a prêmio se os tiras farejarem meu tráfico.






- Anda, covarde, atira em mim...






Qual era o problema dele? Que arrogantemente nervosinho eu já sabia que ele era só pelo jeito que ele me tratou - ou destratou, tanto faz; No zoológico...Mas isso era pedir para morrer. Ele nem me conhecia! Qual era a garantia que ele tinha que eu não ia meter um tiro naquela testa grande dele?





Escória.






Resmugando que ele era um palerma, claro, de forma bem baixa eu abaixei a arma. Baixinho suicida..






- Não vou gastar minhas balas com um verme feito você...






- Covarde...






Nada contra o adjetivo. Com tanto que ele não seja direcionado pra minha pessoa. Essa provocação foi o suficiente para meu sangue ferver, minha garganta arranhar e eu sentir uma vontade louca de esmurra-lo até a morte. Joguei seu corpo pequeno contra a parede e coloquei a arma em sua cintura, não queria correr mais o risco de ficar mostrando armamento ilegal.






- Cala a sua boca, seu filho de uma puta...Calado...






Ele me encarava, dessa vez, de uma forma desafiadora. De como se tivesse certeza de algo, de que eu não era capaz de machuca-lo.






Ha! Eu era capaz de machuca-lo sim! E muito! Tanto que estava ficando cada vez mais difícil controlar a vontade de fazer a cara dele voar na minha mão. Ou minha mão voar na cara dele, outra alternativa que me deixara contente.






- Por que você não atira? Você tem uma arma, carregada...






O tom de voz dele. Foi o suficiente para que as posições ali se invertecem, e ele estivesse no comando da situação. Mas que merda! O que há comigo?! Por que eu não sinto aquela vontade de ver ele sofrer? De ver qual é a expressão dele quando leva um tiro na perna, ou costumeiros pensamentos que tenho quando fico nervoso?






Maldito pigmeu!






Eu não fui capaz de me afastar ou fazer alguma coisa quando ele levou os dedos para minha bandana, puxando-a. Nada mais que uma advertência:






- Se você ver o meu rosto, eu realmente serei obrigado a te matar, seu idota





Droga...






- Você não vai...É covarde demais pra isso...






Não que quebrar anões de jardim estivesse nos meus planos noturnos de hoje, mas esse projeto de gente está pedindo! Puta que pariu... Por que merda eu me sinto tão vulnerável quando ele me olha desse jeito? O que merda é isso que está acontecendo comigo?






Por que eu não consigo reagir a ele?






- Quem você pensa que é pra dizer o que eu vou ou não fazer?






Ele pareceu divagar. Procurando uma resposta boa o suficiente... E o máximo que ele conseguiu dizer depois que viu meu rosto por completo foi:






- Me mate, covarde...






- Você é algum tipo de suícida excêntrico?






- E você é o quê? Um tipo que anda com uma arma e não sabe atirar?






Eu estava cansado desse jogo dele... Eu queria me afastar, mandar ele tomar no cú e ir embora. Mas eu não conseguia. Espera, preciso de um tempo para ter um motivo relativamente bom para não botar em prática exatamente o que pensei agora.






- Não tenho motivos pra te apagar, baixinho






Se eu o chamasse de privada de aleijado era bem capaz dele ter um acesso...






- Eu vi seu rosto, seu burro. Posso muito bem fazer um retrato falado seu...






Isso é irrefutável... Caralho... Eu não poderia deixar ele ir. Fiquei gravando os traços do rosto dele, pensando em alguma solução para meu embate. Afinal, uma parte dizia para arrasta-lo para um canto mais escuro e apaga-lo. Mas outra...Bem, a outra eu não sei o que dizia, mas eu não conseguia mais que ameaça-lo.






Pensa Akira... Pensa em alguma cois-... BINGO!






- E vai chegar na polícia com que argumento? Oh, eu fui salvo de um estupro por um cara armado! Prendam ele!






Ah, eu me orgulho dessa minha mentalidade perfeita... Muito bom, Akira, merece um biscoito! Vi ele suspirar:






- Por que me salvou?






Ah, fodeu de vez... Olhei para outro canto, disfarçando pra que ele não notasse que eu estava pensando numa mentira muito boa Uma mentira porque nem ao menos eu sei porque salvei esse idiota... Deve ter sido algum tipo de impulso novo. Se for, espero que não aconteça novamente.






Não sei porque, mas Aoi me veio na mente.






- Você está interessado em dinheiro também?






Não... Claro que não...Neguei com a cabeça, ainda pensando. Merda. O soltei, me afastando um pouco, voltando a colocar a bandana e recolhendo a pistola em minha cintura. Ok, me veio uma vaga idéia na cabeça... Talvez funcione...






- Se você morresse, aquele seu amigo loiro ficaria triste. Se seu amigo fica triste, ele não dá para o Aoi e se isso não acontece. Aoi me mata.






Qualquer um que conhecesse Yuu, diria que é uma situação plausível...





- Não me convenceu...





E daí que eu não convenci a mocinha? Eu nem deveria estar aqui, mas que merda toda é essa? Eu preciso tomar um banho frio. Isso...Eu colocaria um ponto final nessa conversa sem nexo e vou pra casa comer alguma coisa, ou alguém quem sabe, e descansar.





- E eu tenho essa obrigação? Eu só 'tava afim de fazer uma boa ação. Relaxa e se sinta muito grato, lenhador de bonsai.





Ops. O apelido escapou... Ele estreitou os olhos, e não que isso me desse medo, mas irritou profundamente quando ele apontou aquele dedo magrelo e branco pra minha cara:





- O próximo apelido com relação a minha altura não será ignorado!!





Olhei do dedo pra ele, sorrindo debochadamente mesmo que ele não pudesse ver graças a minha bandana. Baixinhos são sempre estreçados. E agora que eu já havia cutucado a onça com vara-curta vai ser interessante continuar:





- Surfista de poça d'água...





Ele me empurrou e eu dei alguns passos pra trás, ele aproveitou e juntou minha gola com tudo e tentou me derrubar. Coitado, um meio metro desses tentando bater de frente comigo...





Passei a perna por trás da dele, derrubando-o e ficando em cima dele. Suas mãos ainda estavam na gola da minha blusa, me impedindo de levantar e eu o imobilizava não deixando que ele escapasse. Vamos entrar no joguinho dele...





- O filhote tem garras, afinal...





Filhote? Porra... De onde eu tirei isso?





- Vai tomar n-





- Shiiii...Não não, limpador de frestas...Sem palavrões...





Aquela aproximação repentina estava me deixando zonzo, sei lá porque. Nunca senti isso antes...Deve ter sido porque não comi nada o dia todo. E, droga, esse perfume dele estava acabando comigo...





O que é que eu estou pensando?... Digo, o que é... Ah vá pra puta que pariu, desisto de pensar...





- E o que pretende fazer agora? Fora parecer que você está me molestando?





Caralho...Ele tinha mesmo que dizer isso? Olhei para os lados, tentando pensar em algo rápido, quando uma voz inrritante tomou conta dos meus ouvidos:





- Ora essa...Parece que cheguei numa hora íntima dos pombinhos...





O que esse filho da puta está fazendo aqui? Olhei na direão dele, fitando-o com o olhar mais mortal que eu tinha agora. Mas que carqalho! Se esse puto não estivesse com essa merda de arma apontada para a minha cabeça eu arrebentaria essa cara de chapado dos infernos dele... Só por conta de ter estragado meu momento com o cabeça de fósforo.



Momento?



- Eu não sabia que você...Jogava no outro time, Reitasama



Mas é um abusado, filho de uma puta mesmo...Me levantei, devagar, dizendo ao baixinho:



- Solta a gola...E não se mexa...



Dito e feito. Eu pude levantar e olhar bem praquele merda drogado, se achando o tal porque estava com uma arma empunhada. E achava que metia medo em alguém...



- Jogue sua arma pra cá.



Nem fodendo.



Olhei para o pequeno. Merda... Ele atiraria nesse porteiro de maquete se eu não obedecesse. Himuro filho de uma puta... Filho da puta... Ele me paga. Ah, se paga. Tirei a arma da cintura, a jogando na direção dele.



O filhote de playmobil se levantou e Himuro apontou a arma pra ele. Porra! Qual é o problema desse meio metro dos infernos?! Eu não disse pra ele ficar no chão?! Ele é surdo por acaso?! Caralho...



- Himuro, deixa ele ir. O lance é só entre nós dois...



Ele se agachou, e a mira ainda estava no pigmeu. Mas que merda! Eu não estava impossibilitado de fazer algo com o pequeno correndo risco de vida. Eu já ofendi o Himuro mentalmente? Já... Foda-se. Esse merdinha, aspirante a drogado, filho de uma puta de bar... Eu vou cortar a garganta dele, filho da puta! Filho da puta!!



- Quer deixar o namoradinho livre, é? Que casal bonito!



Eu vou mostrar o casal bonito bem no meio do rabo dele...Argh! Respira Akira, respira...Sua situação não está tão na merda assim. Você só está pondo em risco a sua vida e a vida do baixinho. Nem é grande coisa...



Merda. Eu não posso entregar o ruivo de bandeja. Não assim, e não pra Himuro. Pra ele se gabar que matou alguém...



E antes que eu pudesse pensar em alguma coisa pra fazer, ou até mesmo tentar uma negociação com ele. Pude ver o baixinho dar um estalo em pensamento e partir para o ataque verbal contra Himuro.



- Eu, namorando com esse idiota?! E você?! Quem pensa que é pra me envolver na briguinha de vocês?



- Baixinho, vem pra cá...- tentei chama-lo.



E por mais que meu pescoço estivesse em risco, o baixinho se tornou prioridade. Ainda não sei porque dar algum tipo de moral pra esse suicida. Deve ser algum tipo de reflexo...É, algo assim.



- Heim, seu porco sujo?!



E ele deu algumas passadas na direção daquele drogado de merda. Puta que pariu, agora sim eu estava na merda...



- Fique onde está, fedelho! Ou eu atiro!



- Cala a boca, seu porco!



- Baixinho!! - tentei mais uma vez.



- Por que você não cria vergonha na cara, heim?! Seu almofadinha sujo!



- Baixinho, volta aqui...Seu teimoso de merda!



- Seu fedelho! Fecha essa boca ou eu dou um tiro bem no meio dela!



E quando não faltavam mais que alguns passos para ele alcançar o Himuro, aquela cena me veio a mente. A de quando meus pais morreram, quando... Quando morreram me protegendo. E aquela sensação se perda me atingiu, os olhos lacrimejaram.



Me posicionei na frente do ruivo. Ouvindo os disparos.



Cinco... Quem sabe mais... Eu não estava ouvindo mais nada. Nada além do grito alto da minha mãe. A dor, estava quimando...



Respirei pesado, como aquilo doía. Não sei se aquele drogado imbecil foi embora, mas eu quis me certificar que o pequeno estava bem.



Ele me olhava assustado.



- Tsc...Baixinho teimoso...



Os olhos deles me encaravam, arregalados. Acho que ele não processou o que aconteceu... Tomara que eu não sangre até a morte. Eu...



- Eu te disse...Pra...Voltar...



Eu não quero morrer feito os meus pais...



Depois disso, só vi o chão se aproximar e tudo ficar escuro.





----------------------- FLASHBACK --------------------





É um dia de verão. Tarde, pra falar a verdade. Está muito quente e nós andávamos juntos pela rua.



- Mamãe, vai demorar muito pra chegarmos?



Ela me olhou, sorrindo. Os cabelos de um cobre tão brilhante dançando conforme o vento, e a pele tão branca, que parecia ser uma daquelas bonecas de porcelana, entrava em contraste com os órbes negros e profundos feito a escuridão do mar. Linda.



- Não, Ue-chan... Já estamos chegando.



Estamos a caminho do parque, vamos comemorar meu aniversário de quinze anos lá. Planejamos esse passeio a semana inteira, papai não saíria para trabalhar e mamãe deixaria o serviço em casa adiantado. Perfeito.

- Pai, está com o dinheiro?

Ele riu, acentindo e dizendo:

- Não se preocupe, filho. Estou com o dinheiro para o seu presente.

Sorri, largo. Nada... Nada poderia dar errado.

- Hey, vocês...

Olhei na direção do beco, um homem. Eu não consegui ver seu rosto. Mas vi o revolver em sua mão, apontado para nós.

- Venham aqui...

Por mais que meu pai retrucasse, e pedisse para que apenas ele, que estava com materiais de valor fosse para o beco. Não adiantou. O homem nos guiou ao beco, e mamãe enlaçou-me, me levando de encontra a seu peito.

- Senhor, por favor... Apenas eu tenho dinheiro... Deixei meu filho e mulher irem embora...

E ele sabia que mamãe era astuta, chamaria a polícia. Pensei em correr, mas não poderia deixá-los lá. Papai sempre me disse que se algo acontecesse com ele, era pra eu proteger a mamãe e meu irmão mais novo que estava na barriga dela.

Eu a protegeria.

Ouvi o engatilhar de arma. Mamãe, abraçou-me mais. Com força, com medo. Virou-me na direção da parede, para que eu não visse. Mas, por cima de seus ombros, eu vi papai levando um tiro na barriga e caindo no chão. Olhando para mim.

Pude ver aquele brilho vigoroso de seus olhos sumirem, e sua pele ficar tão pálida quanto a de mamãe. Estremeci.

- Yoshio!!

Mesmo que ela não olhasse, ela sabia o que aconteceu. Ela chorou, com medo. Por mim, pelo bebê.

E quando eu lembrei das palavras de papai, uma lágrima caiu dos meus olhos marejados. Rolando até meu queixo.

Um novo engatilhar. E quando eu pensei em soltar-me daquele aperto protetor de mãe, já era tarde. Um barulho alto, seu corpo pensando sobre o meu, segurei mamãe. Um filete de sangue corria de seus lábios, pingando em meu pescoço, e o ferimento que entrara por suas costas e se deteve em sua barriga, manchava minha blusa e calça.

- Ue... Ue-chan...

Meus olhos estavam fixos aos dela. Eu não notei quando todas as minhas lágrimas caíram e quando comecei a soluçar. O sangue de minha mãe escorria livremente para fora do ferimento e enquanto sua pele fiacava fria, eu alimentava a certeza de que todo aquele líquido vermelho vinha da pele de meu irmão também.

Um último engatilhar.

Eu sabia que estava na mira daquele assassino. Eu ainda não conseguia ver seu rosto... Mas era devido ao olhos inundados de choro. Eu... Eu não queria morrer.

Uma última voz.

- Hey! Você! Parado!

Vi o assassino correr. Finalmente, sentei-me com mamãe em meu colo. Morta.

Papai. Morto.

Mortos... Chorei alto. Gritando.

Nada podia dar errada... Não é?

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Eu refiz esse capítulo TRÊS VEZES por conta desse computador horrível D: Notaram que tem muitos palavrões, mas que o normal, na fic? T_T

domingo, 14 de setembro de 2008

My died butterflies in the wall [Part.5]

Name: My died butterflies in the wall

Banda: the GazettE

Personagens: Reita x Ruki (Principal); Aoi x Uruha (secundário)

Gênero: Yaoi (Boys Love), Drama

Avisos: Conteúdo homossexual; Enquanto várias meninas querem possuir os gazeboys, eu tento encontrar uma maneira de que eles me possuam D: Enfim, até o próximo jogo de truco da PSCompany, eles não são meus u_u'



Sinopse: Uma pequena alma fascinada por borboletas. Takanori, um jovem que a pouco descobriu o que tinha e resolveu definir o que não queria ter, como o amor. Akira, um rapaz despojado que largou tudo para desbravar becos de Tóquio e esqueceu o que era ser amado. Uma rivalidade inevitável, uma redescoberta, uma perda de memória e a mágica das borboletas.



N.a: Eu digito minhas fics aqui mesmo no lugar de postar aqui do blog. Então, erros ortográficos são mais que normais.



N.a 2: Qualquer eventualidade, ou erro de nomes de lugares. Sinto muito.



N.a 3: Alguém mais reparou que esse capítulo saiu rápido demais? 8D *vagabundeando*





Ruki POV




Era o tal vêndalo do borboletário. Nem que ele estivesse usandou uma máscara eu o teria reconhecido pela aquela voz. Fitei o rosto desse cretino por alguns segundos, e só depois lembrando que ele estava com uma arma. Encolhi-me um pouco. Uma coisa era um estuprador, outra era um assalto a mão armada.


Afivelei meu sinto, devagar. Eu não estava com medo dele, e sim da arma dele. Respirei fundo e ouvi:


- Consegue se levantar?


Ele se aproximou e eu me espremi mais um pouco contra a parede fria. Eu não faria algo enquanto ele estivesse com aquela merda de metal engatilhada. Não mesmo.


- Saquei...Você é mudo.


Topeira. Ele guardou a arma na cintura e começou a fazer alguns gestos. Será que ele era retardado o suficiente para não lembrar que quando o Kouyou perguntou se eu estava bem eu não precisei olhar pro loiro de óculos?

- Eu não sou mudo, seu idiota

Ele arqueou uma das sombrancelhas e eu me levantei, ajeitando a roupa e evitando olhar pra ele.

- Eu te salvo de um assalto e estupro e é assim que você me agradece, seu projeto mal feito de gente!?

Mostrei o dedo do meio pra ele. Quem ele pensa que era?

- Perdeu a noção do perigo, anão?

Ele tirou a arma da cintura, apontando-a para a minha testa. Senti um arrepio percorrer pela minha espinha, não sei porque...Mas eu odiava armas.

- Peça desculpas...Agora.

Apenas encarei aqueles olhos escuros.

- Atire.

Ele arregalou os olhos, esse cretino não esperava por isso, não é mesmo?

- Anda, covarde, atira em mim...

Ele ponderou por algum tempo. Abaixou a arma e disse algo inteligível, em seguida falando:

- Não vou gastar minhas balas com um verme feito você...

- Covarde...

Senti meu corpo sendo prensado na parede novamente. Hoje era o dia do quê?! Prense um Matsumoto contra a parede?

- Cala a sua boca, seu filho de uma puta...Calado...

A arma estava dentro da minha blusa, entrando em contanto com a pele da minha cintura. Ele não ia atirar. Ele não ia...

- Por que você não atira? Você tem uma arma, carregada...

Cuidadosamente elevei minha mão para a bandana dele, puxando-a vagarosamente:

- Se você ver o meu rosto, eu realmente serei obrigado a te matar, seu idota

Ele não vai atirar...

- Você não vai...É covarde demais pra isso...

Não que desafiar um vândalo estivesse na minha rotina e eu também não sou psicólogo pra prever como uma mente dessas pensa. Mas...Dava pra ver nos olhos dele...Dava pra notar naqueles olhos que atirar em mim seria a última coisa que ele queira agora.

- Quem você pensa que é pra dizer o que eu vou ou não fazer?

Eu não sou nada. Sou uma pessoa que consegue enxergar muito apenas pelo órbes alheios. Um poder? Não, poderes não existem. Apenas um tipo de sexto sentido. Puxei sua bandana, terminando de ver seu rosto por completo. Sem faixa ou qualquer coisa assim.

- Me mate, covarde...

- Você é algum tipo de suícida excêntrico?

- E você é o quê? Um tipo que anda com uma arma e não sabe atirar?

Ele negou com a cabeça, parecendo cansado:

- Não tenho motivos pra te apagar, baixinho

Não? Como assim, não tinha? Eu acabei de ver o rosto dele!

- Eu vi seu rosto, seu burro. Posso muito bem fazer um retrato falado seu...

Ele ficou um bom tempo me fitando, sério.

- E vai chegar na polícia com que argumento? Oh, eu fui salvo de um estupro por um cara armado! Prendam ele!

...Isso não era bom. Suspirei, esperando ele tirar o metal da minha cintura, já que ele havia me pegado com essa última:

- Por que me salvou?

Bingo. Ele desviou o olhar, parecendo pensar numa ótima resposta. Ele não tinha motivos, tinha?

- Você está interessado em dinheiro também?

Ele negou com a cabeça, parecendo ainda pensar e por fim, me soltou. Ajeitando a bandana, escondendo a arma na cintura.

- Se você morresse, aquele seu amigo loiro ficaria triste. Se seu amigo fica triste, ele não dá para o Aoi e se isso não acontece. Aoi me mata.

...Era essa a explicação dele? Falta de sexo pro amigo?

- Não me convenceu...

Aliás, se ele bem quisesse, já teria ido embora em vez de ficar batendo papo comigo num beco escuro em Shinjuku.

- E eu tenho essa obrigação, eu só 'tava afim de fazer uma boa ação. Relaxa e se sinta muito grato, lenhador de bonsai.

Estreitei o olhar, apontando o dedo para o rosto dele:

- O próximo apelido com relação a minha altura não será ignorado!!

Ele ficou olhando do meu dedo para meu rosto, parecendo sorrir por debaixo do pano que escondia seu rosto:

- Surfista de poça d'água...

Empurrei seu corpo, fazendo-o perder o equilíbrio. Aproveitando sua distração, voei com minhas mãos para a gola da blusa dele. Tentei o derrubar, mas nessa altura ele já tinha entendido o que eu ia fazer e usando sua perna puxou a minha, me fazendo cair e ele ficar por cima de mim:

- O filhote tem garras, afinal...

Fihote?

- Vai tomar n-

- Shiiii...Não não, limpador de frestas...Sem palavrões...

Ele não tinha muito o que fazer comigo segurando a gola de sua blusa e ele me imobilizando no chão. Quem passasse pensaria...Coisas...

- E o que pretende fazer agora? Fora parecer que você está me molestando?

Ele olhou para os lados, parecendo pensar e eu dei um meio sorriso.

- Ora essa...Parece que cheguei numa hora íntima dos pombinhos...

De quem era essa voz? O loiro olhou para frente, podendo ver alguém. Eu não ousaria tanto, não quando minhas bochechas queimaram de vergonha.

- Eu não sabia que você...Jogava no outro time, Reitasama

O vândalo tinha um nome afinal. Ele se levantou devagar, dizendo a mim:

- Solta a gola...E não se mexa...

Assim feito. Quem quer que fosse, não era amigo do idiota. Ele levantou-se devagar.

- Jogue sua arma pra cá.

Ele olhou pra mim por um instante e bufou, eu estava atrapalhando alguma coisa. Com certeza...Vi ele jogar a arma para a tal pessoa e me levantei. Uma arma estava agora apontada pra mim:

- Himuro, deixa ele ir. O lance é só entre nós dois...

Era o bêbado de antes...O que me levou 600 yens! Ainda com a arma dele direcionada para minha cabeça, ele agachou e pegou a do vândalo. Desviou a atenção de mim, retrucando:

- Quer deixar o namoradinho livre, é? Que casal bonito!

Levantei-me bruscamente, não ligando se ele estava com duas armas:

- Eu, namorando com esse idiota?! E você?! Quem pensa que é pra me envolver na briguinha de vocês?

- Baixinho, vem pra cá...

Dane-se o que esse idiota vândalo de bandana está falando pra mim. E quem esse porco bêbado armado pensa que é? Mal me conhece e fica tirando conclusões da minha vida, ah, nem que ele estivesse com uma granada eu ficaria de boca fechada!

- Heim, seu porco sujo?!

Comecei a me aproximar dele:

- Fique onde está, fedelho! Ou eu atiro!

- Cala a boca, seu porco!

- Baixinho!!

- Por que você não cria vergonha na cara, heim?! Seu almofadinha sujo!

- Baixinho, volta aqui...Seu teimoso de merda!

- Seu fedelho! Fecha essa boca ou eu dou um tiro bem no meio dela!

Eu continuava me aproximando, e quando eu estava a mais ou menos 10 passos dele, ouvi o barulho de uma das armas ser disparada. Um, dois, três, quatro, cinco...Seis tiros. Por reflexo eu me encolhi.

Por que eu não estava sentindo dor?

Ouvi passos saindo correndo, talvez fosse o tal vândalo. Por que raios eu não estava sentindo dor?!

- Tsc...Baixinho teimoso...

Mirei a atenção pra onde vinha a voz dele, o idiota estava na minha frente. Por que ele estava ali?

- Eu te disse...Pra...Voltar...

E sem esperar uma ofença por minha parte o corpo dele desabou pro lado. Arregalei os olhos. Muito sangue escorria do peito dele...Será que...?

- Hey, idiota...Hey!

Abaixei ao lado dele e cutuquei seu braço. Foi o suficiente pra ver o quão gelado ele estava e que ele havia tomado seis tiros nas costas por minha causa.


------------------- Alguns minutos depois, no hospital -------------------


Eu ainda não havia digerido muito bem o que aconteceu. Os policiais me interrogaram e retiraram o máximo de informações possíveis que eu pude fornecer. Fazia tempo que eu não me sentia tão preocupado.

A última vez, foi quando pensei ter esquecido uma moldura no para-peito da varanda pra que a cola secasse mais rápido e choveu.

Aquela sensação de angústia que faz seu peito apertar, a respiração ficar difícil, te fazendo suspirar a cada 10 segundos. Por que merda esse babaca tinha entrado na minha frente? Por quê?! Ele não tinha obrigação alguma de fazer isso, mas que merda!!

Eu estava ali a quase uma hora. A única coisa que sei é que ele foi encaminhado para a sala de cirurgia. Eram seis tiros! Quais são as chances de alguém sobreviver a seis disparos?! Por que eu não conseguia ir embora? Ele não era meu parente, nem amigo. Eu o odiava! Era um babaca...

Droga, preciso parar de falar no passado. Afinal, ele ainda está vivo, não está?

Não é?

Ele tinha que estar! Eu tenho de saber o por que dessa proteção do nada! Eu...Eu preciso ver ele denovo...

------ 4 horas depois ------

Já deveriam ser umas 23:10 da noite. Eu já estava pendendo de sono, mas a preocupação não me deixava dormir. Mas que raios!! Eu estava preocupado com um deconhecido otário!

Ótima evolução, Takanori, de anti-social alheio para preocupado com pessoas que tomam tiros no seu lugar...Ok, ele tomou tiros no meu lugar. Eu tenho um bom motivo, afinal.

Ele tomou disparos no meu lugar! Que pessoa em sã conciência faz isso?! Que tipo de retardado mental ele é?! Céus, Takanori...

- Com licença, o senhor que estava junto com o paciente Suzuki Akira?

Quem?

- Ah...Um loiro com roupas pretas, não é?

Vê?! Eu nem sei o nome dele!

- Sim, o doutor precisa vê-lo.

Ah, droga. Que tipo de mentira eu iria inventar?! A verdade eu não poderia dizer: "Olá doutor, eu estava sendo assaltado, ele me salvou e tomou seis tiros nas costas por minha causa. Eu nem o conheço!" Raios!

Segui a enfermeira, sendo levado para uma sala pequena. E se o cara tivesse morrido?! O que eu faria?!! O que eu diria para o médico?!

- Boa noite.

Olhei para o homem barbado que entrava no local, suspirei.

- O senhor é parente do paciente?

- Não...Somos...Amigos. Ele está vivo?

O médico passou a mão pela barba, se sentando atrás da mesa repleta de papéis e fez um sinal para que eu me sentasse numa das duas outras cadeiras restantes na sua frente. Assim o fiz, esperando:

- Quando estávamos retirando a terceira bala, ele teve problemas com a anestesia e sofreu de uma parada cardiorespitária.

Arregalei os olhos, meu coração falhou uma batida. Ele havia...

- Seu amigo ficou com o coração 5 segundos parado, meu caro. Por muita sorte e por uma boa ajuda divina ele recobrou os sentidos e o palpitar no peito. Retiramos as outras balas e ele agora se encontra em observação na UTI.

Relaxei na cadeira, parecendo que aquela notícia tirou toneladas do meu peito. Limpei o suor, que eu nem havia percebido, da minha testa e respirei fundo, ouvindo:

- Porém, ele ainda está em observação e só terá alta quando os pontos estiverem devidamente cicatrizados e ele estiver fora de perigo.

- E isso vai levar mais ou menos quanto tempo?

- Um mês se ele se comportar direitinho.

Um mês?!!! Eu que não iria ficar visitando um idiota no hospital por um mês inteiro! Ele que foi babaca o suficiente para entrar na frente dos tiros! Além do mais, tenho certeza de que ele não faria o mesmo.

Hoje em dia, ninguém faria o mesmo...

Mas ele entrou na frente de tiros por mim...Faz sentido eu ficar ao lado dele agora que ele precisa...Quem sabe ligar para a família dele e explicar o que aconteceu....

Explicar o quê? Que ele me protegeu e quase morreu por minha culpa?! Que droga, onde foi que me meteram?!!

- A propósito, meu caro, eu reparei que seu amigo tem outras cicatrizes de tiros e outros machucados. Ele é policial ou se envolve em algum tipo de atividade perigosa?

Ora essa! Ele é uma merda de um vândalo! Que anda armado ainda por cima, se ser um idiota armado não é uma "atividade perigosa" eu não sei o que mais pode ser! Pigarreei, pensando:

- Bem. Ele...

Olhei para o rosto do médico por alguns segundo:

- Antigamente ele se meteu em uma briga de rua, e ganhou essas cicatrizes.

O médico coçou aquela barba aguniante, se me permitem o comentário, e disse:

- Sim sim. Espero que ele não se meta em discuções assim. Ele teve muita sorte hoje...E creio que também teve das outras vezes. Tente afasta-lo disso tudo.

Assenti. E antes que eu pudesse sair, disse:

- Doutor, eu...Posso vê-lo?

O homem ponderou um pouco e respondeu:

- Hoje não, senhor... Ele precisa de descanso em demasia.

Claro. Onde é que eu estou com a cabeça? Sorri, agradecendo, e antes que eu finalmente pudesse sair daquele inferno branco uma das enfermeiras me parou dizendo:

- Senhor! Eu preciso que você faça a ficha do paciente e nos dê o número do convênio dele. Caso contrário seremos obrigados a transferi-lo para um hospital público.

Ah, droga... Fui até o balcão. Ok...Era por um bem maior...

Afinal, ele colocou a vida dele em risco, não é? Meu convênio poderia suprir isso, certo?... Espero que sim.

Fiz a ficha dele, o que eu não sabia eu deixei em branco mesmo. E os mais importantes como endereço e telefone eu coloquei os meus. Depois de tudo isso, minha dívida para com ele estaria quitada e eu nunca mais precisaria ver aquela cara feia dele... Nunca mais!

Entreguei a ficha para a moça que me abriu um grande sorriso, dizendo:

- Fico feliz que seu amigo tenha sobrevivido ao incidente! Amanhã o senhor pode voltar para vê-lo!

Aquela frase me balançou. Como assim...Voltar para vê-lo?! Minha dívida com ele foi quitada agora! Eu...Eu não precisava mais olhar pra cara dele...Eu já...

Droga.

- Ok. Obrigado.

Saí daquele lugar abafado, respirando fundo. Confuso.

Eu não voltaria...Eu não posso voltar...Eu não quero voltar...

...Eu quero voltar?

~~~~~ ~~~~~~~~~ ~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~

8D 8D 8D Aeeew! Baixinho teimoso u_u E agora confuso BD Porque ele não quer admitir pra si mesmo que está apaixonadinho pelo Reita 8D

E... *pensa* E o Reita clichê herói salva o dia novamente õ/ *Reita versã herói, compre o seu antes que ele saia voando*

Enfim, capítulo curto ._. E... Só e_e O próximo capítulo não demora pra sair \o/



terça-feira, 9 de setembro de 2008

My died butterflies in the wall [Part.4]

Name: My died butterflies in the wall

Banda: the GazettE

Personagens: Reita x Ruki (Principal); Aoi x Uruha (secundário)

Gênero: Yaoi (Boys Love), Drama

Avisos: Conteúdo homossexual; Enquanto várias meninas querem possuir os gazeboys, eu tento encontrar uma maneira de que eles me possuam D: Enfim, até o próximo jogo de truco da PSCompany, eles não são meus u_u'

Sinopse: Uma pequena alma fascinada por borboletas. Takanori, um jovem que a pouco descobriu o que tinha e resolveu definir o que não queria ter, como o amor. Akira, um rapaz despojado que largou tudo para desbravar becos de Tóquio e esqueceu o que era ser amado. Uma rivalidade inevitável, uma redescoberta, uma perda de memória e a mágica das borboletas.




N.a: Eu digito minhas fics aqui mesmo no lugar de postar aqui do blog. Então, erros ortográficos são mais que normais.




N.a 2: Qualquer eventualidade, ou erro de nomes de lugares. Sinto muito.




N.a 3: Desculpem a demora para postar, estou ligeiramente ocupada u_u' *escravizada, toma chibatada* DD:



Reita POV


Depois de ter praticamente assassinado um enfeite de jardim do zoológico, eu fiquei olhando para a cara de pastel do Aoi e da futura putinha dele. Patéticos.



- Hey, palerma, vê se não demora na diversão. Valeu? Da última vez foram quase séculos esperando você na sua "rapidinha".


Não que eu quisesse estragar o "romance" que ele provávelmente estava tendo com o loiro. Mas eu realmente não estava afim de ficar esperando ele transar com o cara enquanto eu estava na seca.



Não que eu precisasse ficar nesse estado, mas no momento eu não tinha cabeça pra traçar alguém e traficar drogas. Mesmo em horas determinadas. E não que eu fosse o típico herói que prefere não envolver a amada em algo tão perigoso. Eu estava pouco me fodendo pro amor.


Eu só queria levar minha vidinha, juntar uma grana e me mudar para outro país. E claro, continuar com meus serviços sujos.

Vi os dentes de Aoi rangerem. Oh, isso não é um bom sinal...Definitivamente. Ele estreitou os olhos e disse em alto e bom som:

- Some daqui, Suzuki.

E o Suzuki foi com pausas. Sabe, Su-zu-ki. Deu medo. Muito medo, não pelo fato dele nunca me chamar pelo sobrenome ou por me lançar aquele olhar felino, mas sim por ele andar com uma arma na cintura e uma faca no casaco. E por poder me apagar sem deixar qualquer tipo de pista.

Afinal, Yuu era de porte grande. Sempre deixava uma ar de mistério por onde passava, talvez fosse isso que o tornasse tão imponente para os serviços que lhe eram encaminhados.

Resumindo. O conjunto, olhar fatal e a pausa no sobrenome, foi o suficiente para me fazer sair dali com o rabo entre as pernas. Covarde? Eu? Ora essa, todos seriam se morassem com um assassino de aluguel. Como eu já refleti, Aoi era puto o suficiente para passar a perna em um amigo de longa data.

E eu queria manter meu pescoço inteiro. Mesmo não tendo alguma meta em especial para cumprir, ou alguém para proteger. Eu queria continuar vivo... Ainda sou muito novo.

Saí daquele lugar fedendo a pólen e tive tempo de ver o baixinho-enfeite-de-jardim caminhar para a saída do zoológico. Ele deveria ter ficado puto. Mas eu teria amassado aquela cabeça de palito de fósforo dele se ousasse dizer um "a" pra mim.

Fato é, ele não era uma preocupação pra mim.

Quando finalmente Aoi saiu de lá, eu nem tive tempo de correr. Sua mão direita voou para o meu cabelo, e a outra tirou a arma da minha cintura, apontando para a minha barriga:

- Você, Suzuki, tem noção da chance que me fez perder hoje?

Puta que pariu...

- Responde, seu merda!!

Cerrei os olhos. Ele ia acabar comigo, ali mesmo. Tenho certeza.

- Desculpe, Yuu... Eu nã-

- Desculpas? Eu poderia estar tendo um orgasmo agora, seu idiota! Poderia estar comendo o cara mais gostoso que vi em anos! E você me estraga essa, seu projeto de traficante! Acha mesmo que um simples "me desculpe" vai resolver meu problema?

Eu não estava em condições de achar nada. Na verdade, descobri que quando Yuu perdia uma transa ele ficava uma onça. Neguei com a cabeça e ele respirou fundo. Deveria estar contando até dez. O fitei.

- Muito bem, Suzuki, vou te dar essa chance. Mas como punição, você não irá conhecer o fornecedor.

Eu poderia falar uns bons palavrões pra esse puto na minha frente, mas ele estava com uma pistola mirada em algum órgão digestório meu nesse momento. E eu não arriscaria ganhar um furo agora, não com o cano da arma estando tão perto. Faria uma merda de um estrago em mim.

- Tudo bem...

Foi tudo o que pude dizer. Sua mão deixou meu cabelo, e ele me devolveu a arma, dizendo:

- Se tentar alguma gracinha agora, Suzuki, sabe muito bem que eu volto pra te pegar...

E eu, realmente, não era louco de atirar em Aoi. Não quando ele ressucitava por vingança. Sério, alguém mais já assistiu um filme chamado The Crow? Aquele que o cara volta pra matar uns homens de uma gangue e enfim, Aoi era mais ou menos aquilo. A diferença é que ele não tinha um corvo e que não era possuído por algo demoníaco.

Aoi tinha a simpatia do Diabo.

Não, não era de Deus. Deus, se existisse, não deveria apoiar alguém que mata por dinheiro. Por isso, Aoi já levou dois tiros na cabeça e não foi isso que o matou. Dois longos meses na UTI, mas nada de morte. O atirador pago pra mata-lo? Eu mesmo sei como chegar ao túmulo dele no Cemitério Municipal de Tóquio.

Shiroyama Yuu estava longe de ser uma boa pessoa. E eu, mais longe ainda. Pois aprendi a ser um filho da puta com ele.

Guardei a arma, vendo-o se afastar em passos pequenos. Dizendo:

- Vá pra casa. Eu chego depois das 22:00.

Eu estava nervoso, assim feito ele. Qualquer discordância traria uma boa briga e alguém morto. E eu sabia muito bem que meu pescoço estava mais em jogo que o dele. Alguns podem até pensar que sou o cachorrinho do Yuu. Mas não, acho que só estou esperando a hora certa pra prensa-lo contra a parede e cuspir na cara dele.

Somos amigos. Mas eu não perderia a chance de vê-lo implorar pela vida.

Depois que perdi aquela silhueta de vista, pude respirar mais tranqüilo. Vi algumas nuvens cinzas esconderem o sol e a chuva de verão estava a caminho. Apressei o passo para a estação de Chiba, eu não queria me sentir um cachorro molhado quando chegasse em casa.

Cheguei lá e entrei no primeiro vagão para o centro de Tóquio.

Silêncio.

Japão de merda.

Quando saí daquele vagão e pisei fora daquele lugar cheio de robôs de plástico. Foi como se estivessem segurando pra quando eu aparecese. Choveu. Merda, merda, merda! Corri o máximo que pude para Roppongi, maldito bairro Minato que ficava tão longe de Shinjuku!!

Quando finalmente cheguei em casa, a filha da puta da chuva pára. Através do meu dedo anelar, mandei a chuva tomar no cú e fechei a porta do apartamento. Mentira, do cubículo que divido com Yuu.

Não é por falta de dinheiro, mas sim pelo ponto estratégico e por ser um lugar discreto. Tirei minhas roupas, até a íntima, e fui para a cozinha. Peguei o café que Aoi sempre deixava no microondas antes de sair e tomei um gole do líquido sem açúcar e gelado.

Fui para a varanda. Era o 25º andar, vento. Oh, vento nas minhas partes baixas. Em três goles acabei com o café e deixei em cima da mesinha que fazia parte da decoração da varanda. Respirei fundo e olhei para o lado.

Minha vizinha.

Uma velhinha de 85 anos. Tarada. Acenei pra ela. Qual era mesmo o nome dela?

- Hey, tia. Está olhando o quê?

O ruim desses apartamentos é que dava pra ver tudo do apartamento do lado, e era fácil assaltar seu vizinho. Mas creio que a vovó não viria roubar alguma coisa aqui...Só acharia pó.

Ela arregalou os olhos e voltou pra dentro, envergonhada. Bom, ela ficou olhando uns bons minutos por meu amiguinho. Deve fazer muito tempo que ela não vê um grande como esse...Humpf. Velhas. Voltei para o meu apartamento e me deitei no sofá.

Sono.

- - - - - Mais tarde, naquele mesmo dia - - - - -

Acordei num salto. Se Aoi chegasse e me pegasse pelado no sofá, ele me caparia. Ainda mais por o sofá ser dele e por ele estar de mal humor. Olhei no relógio que ficava em cima da TV na sala. 18:00.

- Ufa...

Resolvi colocar uma roupa. Eu não ficava gripado fácil, mas não seria legal sair mostrando minhas íntimidades pela rua. Vestindo uma roupa preta, mas nada discreta, fazendo uma maquiagem pesada em volta dos olhos, colocando uma bandana para cobrir o nariz, por conseqüência a boca também, e seduzindo aquela imagem bonita que apareceu no espelho. Saí de casa, com a carteira no bolso da calça e a arma na cintura.

Eu precisava negociar meu pó e arranjar um carregamento de LSD. E nada melhor do que passar no Beco do Mau pra fazer isso. Esse beco era onde eu falava com outras pessoas que não fossem da mesma linha que o tal fornecedor de Aoi. Eu tinha meus próprio negócios. Claro, sem o cão do inferno que dividia o apartamento comigo saber.

Cheguei naquele beco fétido. E olha quem eu tenho o desprazer de encontrar na venda de cocaína! Himuro.

Esse playboy, almofadinha de uma puta me deve bem mais de ¥10000. Ah, mas eu estava disposto a cobrar...

- Ora essa...Quem é que eu enconto aqui...

Não vi o rosto dele. Mas, pude ver com clareza que o corpo dele gelou.

- Você está me devendo e pretende pendurar mais na cocaína, seu caloteiro de merda?

Lentamente ele se virou. Todos que estavam ali, os poucos que freqüentavam o lugar, sabiam que se ele não me pagasse eu daria uma limpa nele, e ai de quem abrisse o bico pra me dedurar.

- Re-Reita...

- Reitasama pra você.

- Reitasama! Eu vou te pagar! Eu só prec-

- Precisa de mais tempo? Eu tenho cara de relógio pra te dar tempo, seu puto!? É bom você ir colocando o dinheiro na minha mão, ou eu trato de colocar toda a gangue no seu pé. 'Tá entendido?

- Mas...Eu preciso de mais tempo para conseguir todo o seu dinheiro!! E-Eu ainda não tenho tudo!!

Olhei praquela cara de víciado dele. Típicos olhos vermelhos e roupas sujas. Quase certeza de que ele foi expulso de casa pelos pais.

- Ótimo. Eu te dou...Uma hora pra você junta o que me deve.

- Uma hora!!? É impossível!

Mostre a arma na cintura e disse:

- Minha amiga disse que é melhor você se apressar...

Ele saiu correndo e Yoshi riu, dizendo:

- Você é um baita cretino, Reita!

Ele vendia preservativos antes de me conhecer, o que ele está reclamando?! Peguei o relógio do pulso dele e revidei:

- Bico fechado ou eu te devolvo sua vida de antigamente, Yochan...

Saí em passos apressados atrás do playboy. Quria me divertir vendo como ele arranjaria minha grana.

Foram alguns minutos de vendo ele assaltar algumas pessoas e quando faltavam mais ou menos uns ¥1000 e vinte minutos foi que meus olhos se arregalaram. Himuro estava prensando o baixinho-anão-de-jardim contra a parede. Ah, mas esse almofadinha filho de uma puta me paga.

- Solta ele, Himuro.

Engatilhei a arma. Ele se afastou do baixinho e eu já estava suficientemente nervoso pra meter um tiro na testa desse caloteiro. Não...Se não eu teria de apagar o meio metro. E eu não daria conta de sumir com dois corpos.

- Some daqui antes que eu te faça respirar por mais um furo.

Ele sumiu da minha vista e eu me aproximei do pequeno. Abaixei a arma e disse:

- Hey, salva-vidas de aquário, se machucou?

Sim...Era mesmo ele.

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Caramba, mano o_o Que capítulo grande XDDDD

Enfim! \õ/ Finalmente eu postei. Tive de ficar longe porque estava estudando, passando mal e trabalhando D:

Desculpem, fãs ¦D *apanho*

domingo, 7 de setembro de 2008

「一つになれぬ二人」


Não gosto quando humilham as pessoas por conta da raça, por um estilo ou por um hábito. Hoje meu dia começou bem, mas ficou horrível a uns 30 minutos atrás. Já não me sinto à vontade perto de pessoas desconhecidas. E pior ainda quando elas começam a falar mal do meu país, rir dos meus hábitos e dizer o quanto meu estilo é ridículo.

O pior é que eu não posso chegar e dizer:"Vai tomar no meio do seu cu".

E também me sinto mal por saber que não fiz nada de errado e estou sendo insultada por conta de nada.

Estou com aquela vontade de chorar e de perguntar o que tem de errado comigo, ou o que foi que eu fiz. Estou a mais de 10.000 quilômetros de casa e nem a visita do meu irmão me animou depois dessa.

Vou sair para fazer compras daqui alguns minutos. E estou totalmente pra baixo...Argh. Odeio gente incômoda.

Odeio.

Eu daria qualquer coisa para não ser quem sou agora. Por conta de problemas onde trabalho, por conta de pessoas que eu nunca mais queria esbarrar e por conta da agonia que eu estou sentindo.


君と二人で歩いたあの頃の道は無くて
それでもずっと歩いた、何時か君と会えるのかな
なだらかな丘の上緩やかに雪が降る届かないと解っても
君の部屋に一輪大好きだった花を今。。。

去年最後の雪の日堅く交わした約束
思い出せば溶け出し掌から零れて

なだらかな丘の上緩やかに雪が降る届かないと解っても
君の部屋に一輪大好きだった花を今。。。

窓辺に一人きりで只雪を見つめてる君を思い出しながら
硝子越しに君を浮かべ最後の口付けして。。。

ねぇ 笑ってよ もう泣かないで
ここからずっと貴方を見ているわ

なだらかな丘の上緩やかに雪が降る届かないと解っても
君の部屋に一輪大好きだった花を今。。。

明かりは 静かに 白く染め行く街の中
君が見た最後の季節色

涙を 落とした 現実とは残酷だね
君が見た最後の季節色

四季と君の色やがて消えるだろう
雪は溶けて街角に花が咲き

君が見た「色彩は」そっと溶けてゆく
今年最後の雪の日

( 街角に一輪の花空を見上げれば最後の雪が掌に零れて )


あなたの手紙には読めない字だけ
会ってその口から聞かせて欲しい

慣れない白は苦手 吐息さえ響く
空の色さえ知れたら救われるのに
上手く出来ぬ呼吸もいつか忘れたい
そう願える強さも干涸びそうで

「うつ伏せの明日」歌えば 棘を伝う睡眠
身体に絡ませられた

Restraint even the mind seems to sleep

頬に触れた熱はとても懐かしく優しい
朦朧の狭間で見た影 暖色の夢

あなたに映る私の目が
あなたを見失う日が来ても
この目に焼き付いてくれている
木洩れ陽の日々とあなたは
連れて行かないで

滲む白が揺れる
言葉も忘れそう
涙は流れて何処へ行くの
私の名前を呼んで
砕けるくらい抱いて
これ以上失うのは怖い

あなたは何処で私の事歌っているの
耳をすましても響くのは不安定な鼓動
頬に残ってたはずの熱が思い出せない
朦朧の狭間で見たのは 寒色の現実

千羽のとても小さなあな
たの願いに寄り添って
笑顔も返せずにただ
吐息を数えていた記憶の最期に…
あなたの声が聞こえて
全てを無くした朝
「一つになれぬ二人」

Bonde das Drags



BONDE DAS DRAGS!

(8) Não adianta chingar ou provocar o Bonde das Drags vai te matar! (8)

Porque foi pedido pelo Sisen que uma homensagem fosse feita. E eu estava pra fazer uma mesmo A_A

Porque o bonde, é o bonde e todos os membros são MARA ;DF

Lindas, poderosas, glamurosas e morrram de inveja delas meninës que fazem sexo virtual "/fikpik" XDDD

1ª Foto: Sisen

2ª Foto: Dada

Amores que eu amo amorosamente com todo o meu amor (L)

Porque não basta ser uma drag glamour, tem que ser uma drag do Bonde u_u

Sisen e Dada, eu amo vocês A_A

E vamos acabar com a farra dessas meninës toscas que invejam vocês e sua porpurina BDD


Homensagem feita *3*

E ó só, nada de ficarem roubando os avantares personalizados, valeu? É de autoria do Bonde u_ú E se roubarem e eu descobrir, além de mandar o ladrão [censurado] eu vou deletar o blog do infeliz como boa aprendiz de cracker que sou BDD "/fikpik"

Beijos galerë do Bonde <33