Name: My died butterflies in the wall
Banda: the GazettE
Personagens: Reita x Ruki (Principal); Aoi x Uruha (secundário)
Gênero: Yaoi (Boys Love), Drama
Avisos: Conteúdo homossexual; Enquanto várias meninas querem possuir os gazeboys, eu tento encontrar uma maneira de que eles me possuam D: Enfim, até o próximo jogo de truco da PSCompany, eles não são meus u_u'
Sinopse: Uma pequena alma fascinada por borboletas. Takanori, um jovem que a pouco descobriu o que tinha e resolveu definir o que não queria ter, como o amor. Akira, um rapaz despojado que largou tudo para desbravar becos de Tóquio e esqueceu o que era ser amado. Uma rivalidade inevitável, uma redescoberta, uma perda de memória e a mágica das borboletas.
N.a: Eu já tinha acabado essa fic, escrevi aqui mesmo. Mas um acidente aconteceu e eu a perdi D: Por isso terei de digita-la novamente '-' Não me importo de digitar novamente, só que a qualidade não sairá a mesma -_-'
N.a 2: Como vocês devem ter notado pelo comentário a cima, eu digito minhas fics aqui mesmo no lugar de postar aqui do blog. Então, erros ortográficos são mais que normais.
N.a 3: Qualquer eventualidade, ou erro de nomes de lugares. Sinto muito.
Ruki Pov
Acordei cedo como de costume. O clima estava agradável, ainda eram 07:30 da manhã, mas o som de alguns carros reverbava pelas ruas e em torno dos arquitetônicos prédios da grande metrópole de Tóquio. O calor do sol ainda não se fazia presente, mas o começo de seus raios iluminavam meu quarto. Pena que daqui a algumas horas aquele calor horrível dominaria a cidade.
Resolvi parar de perder meu tempo, por mais que observar o começo da manhã me relaxasse ao extremo, e ir tomar banho. Ontem, Kouyou ligou-me avisando que tinha uma Marpesia petreus sobrando em seu estoque, e eu como bom colecionador de borboletas não pude recusar a oferta.
Não perdi muito tempo no banho, afinal, eu deveria estar lá 08:00 e eu gostava de ser pontual. Coloquei uma costumeira roupa e olhei para o céu lá fora, estava limpo... Bom, o clima japonês no verão era imprevisível. E eu não queria ser surpreendido por uma "chuva de verão", não com o risco de ter as asas de minha Marpesia petreus danificadas.
Coloquei um guarda-chuva de médio porte em minha mochila e colocando meu colar da sorte, parti para a Estação de Shinjuku, tomei meu café rapidamente por lá mesmo e tracei mentalmente o caminho para o zoológico.
Peguei a linha de Keiyo, essa era a melhor forma de se chegar em Chiba sem se sentir uma sardinha enlatada. Depois de pouco tempo de espera, adentrei no vagão e tratei de sentar-me num banco vago. Tirei o Ipode de dentro mochila e pude desfrutar de The Crying Game do Boy George durante o desenrolar da viagem.
Como eu tinha 20 longos minutos de espera até meu destino, e eu não queria nem ter de pensar que teria de andar toda a Baía de Tóquio, para então chegar a Wakabae para finalmente receber meu -merecido; prêmio. Afinal, valia a pena se sacrificar por uma espécie rara por aqui...São 24.000 espécies de borboletas e eu tenho apenas uma parede de emolduradas carcaças coloridas! Kouyou sempre dizia que eu me assemelhava ao Ash, do Pokemon. A diferença, é que eu era menor e que não colecionava bichinhos metamórficos.
Resolvi desviar o rumo de meus pensamentos, antes que eu desse vexame no metrô, e passei alguns minutos distraído com os devaneios de que deveria limpar meu apartamento e que deveria visitar minha mãe em Kanagawa, e eu acho que só não fazia ambos por preguiça mesmo.
De pensar, morreu um burro. Concentrei-me na paisagem depois do reforçado vidro daquele cubículo de metal. Mesmo cheia de prédios, asfalto e sendo totalmente sem graça...Tóquio ainda era bonita de um certo ponto de vista. As pessoas mal humoradas e apressadas não me afetavam, não ao meu temperamento alheio a tudo.
Aquela gigante metrópole não impunha autoridade sobre mim, nem ao meu senso. Afinal, boa parte do que vivi nela eu havia esquecido. E se fosse melhor assim, não seria eu que tentaria descobrir mais do que uma mãe em Kanagawa e um amigo num borboletário. Já me era o bastante.
Fiquei tanto tempo criticando o senso comum japonês que se não fosse pela voz grave do mecanista do metrô eu ficaria ali até a estação final. Desligando o Ipod e o guardando no bolso, desci na Estação de Chiba, e cogitei a possibilidade de que se minhas pernas colaborassem eu poderia seguir para a Tokyo Tower, deve ser divertido tirar algumas fotos lá de cima.
E deixando meus pensamentos vagarem, percorri meu caminho, sempre olhando no relógio de pulso. Finalmente eu havia chegado no Chiba Zoological Park, comprei meu ingresso e adentrei no imenso local.
Meus pés já sabiam o caminho de cór para a cúpula em que minhas pequenas donzelas ficavam. E era tão bom que elas não ficavam com medo da minha mania taxidérmica por elas...Enfim, o zoológico estava vazio para um sábado de céu limpo. Não que eu quisesse ficar desvencilhiando-me de crianças correndo e gritando por conta de alguns leões com sono.
Pelo contrário, o silêncio me agradava...E muito. Admito que deis de que me conheço por gente -o que não faz mais do que 1 ano; eu sou um típico "bicho do mato". Um rapaz de seus 26 anos, publicitário e adorador de borboletas, com uma parede de Ninfalídeos, Papilionídeos, Pierídeos, Licenídeos, e Hesperiídeos lindos banhados em formol e postos cuidadosamente nos mais variados tipos de moldura dos mais diversos tamanhos.
Existem pessoas que colecionam selos, outras papel de carta e outras insetos mortos. Qual o problema?
Depois de uma bela reflexão sem fundamento sobre mim mesmo, cheguei ao borboletário. Sem mais precisar ler os avisos de precaução, eu abri a porta revestida com uma tela protetora e logo em seguida a grade do local. Vi minhas donzelas dançarem ao vento, com lufadas cautelosas de suas asas e com muita graça bailavam em um ritmo que apenas elas entendiam.
Parei alguns segundos para admirar aquela bela visão. As mais diversas borboletas, de cores, formas e tamanhos diferentes. Todas atraentes e perfeitas.
Deixando meu vício de lado, adentrei na pequena sala que se encontrava no canto do belo jardim fechado. E, de imediato, ouvi:
- Está 2 minutos atrasado, pequeno.
Sei que ele fazia de propósito. Bufei, revirando os olhos e o vi sentado atrás de sua mesa de puro carvalho, olhando algumas crisálidas em um vidro. Como se ele usasse o poder da mente para que os pequenos casulos se abrissem e ele pudesse ver com os próprios olhos o nascer de seus bebês.
E depois de alguns segundos, que foram apenas de confirmação para ver se os casulos não se abririam mesmo, ele me fitou. Sorrindo e lendo meus pensamentos disse:
- Sua princezinha está em cima da outra mesa. Ao lado da Papillio (Papillio zagreus) emoldurada.
Oh sim, minha Marpesia petreus, meu pequeno prêmio pela minha viagem. Só isso mesmo para me fazer sair do centro de Tóquio...Caminhei pela bagunça do local e vi ao lado da borboleta morta de asas alaranjadas com detalhes pretos uma caixa. Era ela, não era?
- Taka, não repare na bagunça. Sabe que apenas você e eu, claro, entramos aqui...
Sorri de canto e peguei o pequeno cubo de papelão púrpura em minhas mãos. Abrindo a tampa como se fosse algo de extrema delicadeza. E, então, pude comtempla-la...Minha bela donzela de asas da mesma cor da majestosa pele de um tigre. Pequena, frágil e já mergulhada no formol pelo meu amigo.
Meu sorriso se alargou mais, o que durou pouco...Como sempre.
- Kouyou, não vão sentir falta dela?
Virei-me para encará-lo e não fiquei surpreso de vê-lo fitar as crisálias:
- Oras essa, Taka! Acha mesmo que alguém liga para o que eu faço ou deixo de fazer aqui? Mais patético que falhar nesse meu trabalho mecânico é deixar uma tartaruga escapar!
Rimos por um instante e aquele silêncio, nada incômodo se formou. Eu nunca quis saber o por que de Kouyou ter chegado a essa profissão. Nós nunca - nesse 1 anos de minha existência memorial; discutimos sobre o nosso passado. Eu não dizia do pouco que me lembrava e ele não falava o que já tinha vivido, por acaso algo escapava. Mas, não porque fosse secreto...E sim porque achávamos desnecessário.
Fechei a caixa para que minha bela amiga fosse preservada e aquele silêncio gostoso foi quebrado pelo ranger das grades do local. Será que foi apenas mencionar implicitamente que ninguém vinha fazer fiscalização que algum babaca apareceu para dar uma olhada no estoque?
Para ter certeza, e tranquilizar Kouyou que impressionantemente pensou o mesmo que eu, segui até o vidro cravado na porta. Vendo nada mais do que um rapaz moreno, com um piercing adornando o lábio inferior, ele admirava mais as flores do que as borboletas em si...De fato a presença de apenas um visitante fez minha guarda baixar.
- É apenas um visitante. Moreno de piercing.
E o que para mim foi motivo de alívio, para Kou foi algo...Não sei definir. Não que aquela feição dele de:"O quê?!" Não me dissesse que ele não tinha acreditado em minhas palavras, mas suas próximas ações de deixar os casulos tão amados de lado e ir ver na janelinha e depois a atitude de soltar o cabelo, antes preso em um rabo-de-cavalo, e ajeitar os óculos de aros grossos me dizia que ele foi tomado por uma leve onda de tensão.
- É ele, Taka! É ele!
Olhei mais uma vez para o tal cara, extremamente entretido com as flores, e voltei minha atenção para o loiro. Arqueando uma sombrancelha.
- Ele?
- Sim sim! Yuu! Esse moreno vem sempre aqui, todo santo dia. Religiosamente. Ele está aqui para ver as flores.
Se ele queria ver flores porque não ia para um jardim botânico? Sei que ele vem pra ver as flores...Seme permitem o sarcasmo.
- Taka! Ele é tão meigo! Um amor de pessoa!
Bufei, revirando os olhos pela segunda vez e resolvendo ir embora para deixar os "pombinhos" em paz, arrumei meus revoltos cabelos vermelhos e saí da saleta. O rapaz moreno voltou rápido, rápido até demais, o olhar para mim e deu pra notar a clara decepção em me ver e não ao Kou.
- Kouyou, rápido. Você tem visita.
A brincadeirinha de mais cedo dele sobre meu atraso agora estava vingada...Soltei um riso baixo e negando com a cabeça pude ver o olhar do moreno se encher de esperança ao descobrir que Kou também trabalhava nos sábados.
Segui para a saída e quando minha mão ia até a tranca daquelas grades as mesmas se abriram com tamanha força e atingiram minha testa sem qualquer tipo de piedade. Merda! Quem era o cretino que abria aquilo com tanta brutalidade? Zonzo, apoiei-me em algo na tentativa de não cair enquanto minha visão e sentidos voltavam a naturalidade.
- Hey, salva-vidas de aquário, se machucou?
Vi que estava apoiando em um rapaz, um pouco maior que eu, com uma faixa que encobria seu nariz e com uma cara de poucos amigos...Espera, ele me chamou do que eu ouvi? Quem ele achava que era?
Rapidamente me afastei dele, levando a mão vaga até o lugar em que recebi o impacto. Graças a Deus eu não havia deixado a caixinha cair no chão, mas em compensação havia um pequeno filete de sangue escorrendo da minha testa.
- Hey, Taka! 'Tá tudo bem?
Respondi afirmativamente com um gesto da mão para a pergunta de meu amigo e encarei o loiro lançando-lhe o olhar mais mortal que eu tinha no momento. Bufei e desviei-me do corpo dele.
Convencido...Ainda bem que nunca mais vejo uma figura dessa na minha frente...
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Ok, pra você que leu:
- Sim, o Ruki é ruivo e antisocial
- Sim, o Uruha usa óculos e tem o cabelo comprido
- Sim, o Reita é um badboy
- Sim, escrevo muito mal
Então ._. Esse é o fim do primeiro capítulo da minha fic e_e Espero que tenha gostado O:
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4 comentários:
1º Comentário?!!
OIQ! WQEUYWQIUEYIWEYOIQWE
Cara! Vc escreve bem demais! ;3;
Até emociona!! QUERO A CONTINUAÇÃO! REITA BADBOY, KKKKK'
Linda a fic!
AMORRRR 8D
qh o kaya?? D: *viajandoi*
ENTAUM
OBRIGADO POR COMENTAR BJUS GATA
VOU POR NOS FAVORITOS!
"Kouyou sempre dizia que eu me assemelhava ao Ash, do Pokemon. A diferença, é que eu era menor e que não colecionava bichinhos metamórficos."
A-D-O-R-E-I
SUAHUHSAUHSAUHSAUHSAUHAS *morre*
aaaiii ameeeii o Uruha todo nervosinho por causa do Aoi e o Ruki antisocial!!
CONTINUA!
kissu
"Kouyou sempre dizia que eu me assemelhava ao Ash, do Pokemon. A diferença, é que eu era menor e que não colecionava bichinhos metamórficos."
A-D-O-R-E-I [22] >XDD
KUAHAHAUHAKUHAKHAKUA. Tá eu ti litroz...
Enfim, CONTINUE Ò.ó9
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